Violência contra a mulher: Como o caso Ana Hickmann traz o alerta para relacionamentos abusivos
A apresentadora sofreu violência doméstica e denunciou o caso para a delegacia |
Recentemente a apresentadora Ana Hickmann foi vítima de violência física por parte de seu marido, Alexandre Correa, em Itu, interior de São Paulo. O caso, registrado na delegacia local na mesma noite, levanta a discussão sobre relacionamentos abusivos e os sinais que muitas mulheres enfrentam nesse tipo de situação. Nesse contexto, a psicóloga clínica Tatiane Paula destaca a importância de reconhecer os sinais de comportamento abusivo, como controle excessivo, isolamento social, desvalorização e violência física. Ela ressalta que, em muitos casos, as vítimas têm dificuldade em reconhecer a gravidade da situação e aceitar que estão em uma relação que não é saudável. “Tornar-se consciente dos diferentes tipos de abuso, seja físico, emocional ou verbal, é o primeiro passo para buscar ajuda e sair dessa situação prejudicial“, afirma Tatiane Paula. Ela enfatiza a necessidade de contar com uma rede de apoio, seja de amigos, familiares ou profissionais de confiança, para oferecer suporte emocional e prático durante esse processo desafiador. A psicóloga sugere a elaboração de um plano de segurança, identificação de locais seguros, criação de senhas de emergência e estabelecimento de limites para o comportamento aceitável, comunicando-os ao agressor. Além disso, é extremamente importante manter um registro detalhado do comportamento abusivo, incluindo datas e evidências, como mensagens e fotos. “Buscar a ajuda de um psicólogo especializado em saúde mental é fundamental para superar relações abusivas e construir uma vida mais saudável“, ressalta Tatiane Paula. Ela destaca que profissionais podem oferecer orientações valiosas, auxiliando na compreensão de emoções, padrões de pensamento e comportamentos, fortalecendo a autoestima e confiança. A especialista incentiva ainda a busca por apoio legal, como medidas protetivas, e a criação de um plano financeiro independente para garantir a subsistência. “Investir em autocuidado, atividades que promovam o bem-estar e, se possível, planejar uma mudança gradual são passos importantes para garantir a segurança da vítima“, conclui Tatiane Paula. O caso de Ana Hickmann serve como alerta para a necessidade de conscientização sobre relacionamentos abusivos e reforça a importância de buscar ajuda e apoio para romper esse ciclo de violência. Fonte Tatiane Paula Psicóloga Clínica @tatianepaula.psi |
Se tivesse mais campanhas de incentivo contra a violência praticada contra mulheres isso talvez não fosse acontecer.