Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Produção industrial varia -0,2% em novembro

Indústria se encontra 4,3% abaixo do patamar de antes da pandemia – Foto: Marcelo Benedicto/Agência IBGE Notícias

Em novembro de 2021, a produção industrial nacional mostrou variação negativa de 0,2% frente ao mês de outubro (série com ajuste sazonal), somando seis meses consecutivos de queda, período em que acumulou perda de 4,0%. Já em relação a novembro de 2020, houve recuo de 4,4%. No ano, a indústria acumula alta de 4,7% até novembro e, em doze meses, de 5,0%.

O decréscimo (-0,2%) na atividade industrial na passagem de outubro para novembro de 2021 foi acompanhado por apenas uma das quatro das grandes categorias econômicas e pouco menos da metade (12) dos 26 ramos pesquisados.

Entre as atividades, as influências negativas mais importantes foram assinaladas por produtos de borracha e de material plástico (-4,8%), que perderam toda a expansão acumulada (3,5%) nos meses de setembro e outubro, e metalurgia (-3,0%), que assinalou a terceira queda consecutiva acumulando perda de 7,7% no período.

Outras contribuições negativas relevantes vieram de produtos de metal (-2,7%), de bebidas (-2,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-4,5%) e de produtos diversos (-4,5%).

Por outro lado, entre as treze atividades que apontaram crescimento na produção, exerceram os principais impactos em novembro de 2021 os produtos alimentícios (6,8%), indústrias extrativas (5,0%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (2,9%). As duas primeiras atividades voltaram a crescer após dois meses consecutivos de queda na produção, em que acumularam perdas de 7,3% e de 10,2%, respectivamente; e a última marcou o primeiro resultado positivo desde abril de 2021 (2,2%).

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, a de bens de capital (-3,0%), assinalou o único resultado negativo em novembro de 2021 e eliminou o avanço de 1,8% verificado em outubro último.

Por outro lado, o setor de bens de consumo duráveis (0,5%) apontou a única taxa positiva em novembro de 2021, após registrar dez meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou recuo de 29,0%. Já os segmentos de bens intermediários (0,0%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,0%) repetiram o patamar do mês anterior e interromperam, respectivamente, oito e dois meses seguidos de taxas negativas, com perdas acumuladas de 5,0% e 1,5% nesses períodos.

Média móvel trimestral fica em -0,5% no trimestre encerrado em novembro

Ainda na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria mostrou queda de 0,5% no trimestre encerrado em novembro de 2021 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2021.

Entre as grandes categorias econômicas, bens de capital (-0,9%) teve a taxa negativa mais intensa nessa comparação, acentuando os recuos observados em outubro (-0,3%) e setembro (-0,2%). Os setores produtores de bens de consumo duráveis (-0,6%), de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) e de bens intermediários (-0,4%) também mostraram resultados negativos, com o primeiro permanecendo com a trajetória descendente iniciada em dezembro de 2020; o segundo intensificando a perda do mês anterior (-0,3%); e o terceiro marcando o nono mês consecutivo de queda e acumulando no período redução de 4,7%.

Frente a novembro de 2020, a maior parte das categorias teve resultado negativo

Na comparação com novembro de 2020, a indústria recuou 4,4%, com resultados negativos em três das quatro grandes categorias econômicas, em 19 dos 26 ramos, 55 dos 79 grupos e 59,1% dos 805 produtos pesquisados. Sendo que novembro de 2021 teve o mesmo número de dias úteis (20) do que igual mês do ano anterior (20).

Entre as atividades, as principais influências negativas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,6%), de produtos alimentícios (-4,6%) e de bebidas (-12,3%).

Outros destaques negativos importantes foram: produtos de borracha e de material plástico (-12,3%), produtos de metal (-13,1%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-15,9%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-13,8%), couro, artigos para viagem e calçados (-17,5%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-12,7%), móveis (-17,9%), manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-21,8%) e produtos têxteis (-13,5%).

Por outro lado, entre as sete atividades que apontaram expansão na produção, a de indústrias extrativas (5,1%) exerceu a maior influência na média da indústria. Outros impactos positivos vieram dos ramos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (9,7%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,6%) e de máquinas e equipamentos (2,9%).

Entre as grandes categorias econômicas, a maior queda frente a novembro de 2020 foi a dos bens de consumo duráveis (-21,0%). Mas os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-6,3%) e de bens intermediários (-2,7%) também mostraram resultados negativos. Por outro lado, o segmento de bens de capital, com avanço de 5,0% em novembro de 2021, registrou a única taxa positiva entre as grandes categorias econômicas

O setor de bens de consumo duráveis (-21,0%) apresentou o quinto resultado negativo consecutivo na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em novembro de 2021, o setor foi pressionado principalmente pela redução na fabricação de automóveis (-23,3%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-30,8%) e da “linha branca” (-22,0%). Os grupamentos de outros eletrodomésticos (-10,4%) e de móveis (-22,0%) também tiveram quedas expressivas. Já o principal impacto positivo veio da produção de motocicletas (7,5%).

O setor de bens de consumo semi e não-duráveis apontou redução de 6,3% em novembro de 2021 frente a novembro de 2020, após também recuar em outubro (-10,3%), setembro (-5,6%), agosto (-1,2%) e julho (-1,9%), quando interrompeu quatro meses de taxas positivas consecutivas nesse tipo de comparação.

O desempenho negativo nesse mês foi explicado, principalmente, pela redução observada nos grupamentos de semiduráveis (-18,3%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-5,3%). Destaque também para as variações negativas dos grupamentos de não-duráveis (-0,3%) e de carburantes (-0,3%).

O segmento de bens intermediários mostrou queda em novembro (2,7%), após também recuar em outubro (-6,3%), setembro (-3,5%) e agosto (-1,9%), quando interrompeu treze meses de taxas positivas consecutivas. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,9%), de produtos alimentícios (-6,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-11,1%), de produtos de metal (-11,9%), de produtos têxteis (-13,8%), de metalurgia (-1,5%), de produtos de minerais não-metálicos (-1,9%) e de máquinas e equipamentos (-1,1%).

Já as pressões positivas vieram das indústrias extrativas (5,1%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,2%) e de celulose, papel e produtos de papel (1,0%).

A produção de bens de capital (5,0%) apresentou a décima quinta taxa positiva consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior. O segmento teve expansão na maior parte dos grupamentos de suas atividades, com destaque para bens de capital para construção (38,0%) e para equipamentos de transporte (4,0%).

As demais taxas positivas foram registradas pelos grupamentos de bens de capital de uso misto (10,4%), agrícolas (13,4%) e para energia elétrica (7,4%). Por outro lado, o único impacto negativo foi do subsetor de bens de capital para fins industriais (-9,3%), pressionado pelos recuos na fabricação de bens de capital seriados (-7,0%) e de não-seriados (-19,0%).

No acumulado do ano, todas as grandes categorias registram altas

No índice acumulado no ano, frente a igual período do ano anterior, a indústria mostrou expansão de 4,7%, com resultados positivos em todas as grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 55 dos 79 grupos e 65,0% dos 805 produtos pesquisados.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os onze meses de 2021 mostrou maior dinamismo para bens de capital (30,7%), impulsionada, em grande parte, pelas expansões observadas na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (43,7%), para fins industriais (14,2%), agrícolas (37,2%) e para construção (57,4%).

Os segmentos de bens intermediários (4,0%), de bens de consumo duráveis (3,8%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) também assinalaram crescimento nos onze meses do ano, mas todos com avanços abaixo da média da indústria (4,7%).

Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (23,2%), máquinas e equipamentos (26,8%) e metalurgia (18,4%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria.

Outros contribuições positivas importantes vieram dos ramos de produtos de minerais não-metálicos (15,5%), de outros produtos químicos (6,2%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (15,1%), de produtos de metal (7,5%), de produtos de borracha e de material plástico (6,7%), de produtos têxteis (12,1%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,7%), de produtos de madeira (13,0%), de outros equipamentos de transporte (17,2%), de produtos diversos (13,0%), de celulose, papel e produtos de papel (3,2%), de indústrias extrativas (1,0%) e de couro, artigos para viagem e calçados (7,3%).

Por outro lado, entre as sete atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por produtos alimentícios (-8,5%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,1%).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.