Assinatura de pacote nos EUA, PEC e auxílio emergencial no Brasil
Os mercados europeus seguiram o otimismo de Nova York às vésperas da aprovação do pacote de estímulos nos EUA. Os sinais de recuperação econômica também ajudaram o bom humor dos investidores do Velho Continente, com as exportações alemãs superando as expectativas e a OCDE divulgando melhora nas projeções do crescimento da economia. Londres teve alta de 0,17%. Frankfurt ganhou 0,40%. Paris e Milão avançaram 0,37% e 0,57%, respectivamente. Na Península Ibérica, Madri teve ganhos de 0,62% e Lisboa valorizou 1,04%.Em Wall Street, o mercado fechou em alta com a possibilidade da assinatura do pacote de estímulos pelo presidente Joe Biden ocorrer hoje. Outro fator importante foi a queda no rendimento das Treasuries, tirando a pressão dos valuations. Assim, o Dow Jones teve alta de 0,10%, o S&P 500 teve ganho de 1,42% e a Nasdaq ganhou 3,69%.
No Brasil, apesar dos riscos inerentes à elegibilidade do petista Luís Inácio Lula da Silva, a aprovação da PEC fiscal para contrabalancear o auxílio emergencial animou os investidores. Assim, o Ibovespa teve alta de 0,65%, a 111.330,62.Os mercados asiáticos fecharam sem direção única, com os investidores ponderando a queda na pressão das Treasuries e os índices de preços ao consumidor (+0,6%) e ao produtor (+1,7%) na China. Em Tóquio, houve alta de 0,03%. Seul teve queda de 0,60%. Hong Kong e Taiwan subiram 0,47% e 0,37%, respectivamente. Na China continental, Xangai caiu 0,05% e Shenzhen subiu 0,66%
Para hoje (10/03)
Em Nova York, o futuro do Dow Jones opera em alta em detrimento de Nasdaq e S&P 500, seguindo o movimento de rotação e na Europa — onde o movimento também é de alta, refletindo a possibilidade de o pacote de estímulos ser assinado ainda hoje.No Brasil, o futuro do índice abre em alta com a aprovação de uma PEC fiscal menos desidratada e com alguns gatilhos fiscais do auxílio emergencial mantidos.
O Tesouro ofertará rolagem antecipada de LTN’s. O mercado também ficará atento ao processo envolvendo a COVID-19 no país, tanto pelo lado do avanço da vacinação quanto pelo número de infectados.
Internacional
Na agenda internacional, os indicadores mais importantes estarão nos EUA. O núcleo do IPC tem expectativa de alta de 0,2% no mês e projeção de se manter em 1,4% no ano. Considerando todos os bens de fevereiro, o indicador tende a ter alta de 0,2% no mês e de 1,7% no ano.
Os estoques de petróleo bruto divulgados pela EIA (Energy Information Administration) têm projeção de produção de 816 mil barris.
No período da tarde, às 16h, o tesouro americano divulgará o Balanço Orçamentário Federal, com expectativa de ampliação do déficit, saindo de US$ 163 bilhões para US$ 265 bilhões.