Acionista News: A onda de inflação que se apresenta no mundo

Sem dúvidas, um dos assuntos mais falados do momento é a inflação. Entendendo ou não o seu funcionamento, você já deve ter escutado que a situação atual não é a ideal. Aliás, na segunda-feira (27) o Banco Central elevou pela 25ª semana consecutiva a projeção para o ano. Acontece que o cenário envolvendo esse índice não é preocupante só no Brasil. Por isso, é interessante compreender como estão as coisas no exterior.

Lembrando o que é a inflação

Se você está começando a investir, esse índice é fundamental para que você compreenda o cenário econômico. Para quem já investe e tem domínio na área, sempre é bom relembrar e, quem sabe, isso pode te ajudar daqui pra frente.

De forma simplificada, conforme o Banco Central, a inflação é o aumento dos preços de bens e serviços. É ela que implica na diminuição do poder de compra da moeda. 

Dentre os índices de preços utilizados no Brasil, o que faz o sistema de metas da inflação é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Esse busca medir a variação dos preços no comércio para o público final, refletindo o custo de vida de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.

Algumas das principais causas são: pressões de demanda; pressões de custos; inércia inflacionária; expectativas de inflação.

Inflação no Brasil

A situação atual se formou a partir de alguns fatores, um dos maiores sendo a pandemia de Covid-19. A alta do dólar, a instabilidade política, a variação dos preços do petróleo e, mais recentemente, a crise hídrica são outras influências. Isso mostra a variedade de situações que acabam influenciando na economia.

A crise hídrica, por exemplo, afetou o cenário econômico da seguinte forma: a falta de chuva prejudicou a agropecuária → dessa forma, os custos na indústria foram elevados → isso pressionou a inflação, que atingiu o consumo das famílias. Ela também fez com que os preços da Energia Elétrica aumentassem. Surgiu a bandeira tarifária “escassez hídrica”, criada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que é uma taxa extra no valor de R$ 14,20 pelo consumo de 100 kWh. A nova taxa passou a ter vigência no primeiro dia de setembro e vai até o dia 30 de abril de 2022.

Com essas circunstâncias, a inflação do país deve se encontrar entre as maiores do mundo em 2021. De acordo com a divulgação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), onde foram consideradas 20 economias, somente dois países teriam inflação superior a do Brasil, Turquia e Argentina.

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