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Varejo tem melhor julho desde 2014, e CNC revisa crescimento das vendas do setor

Inflação baixa, perspectiva de corte nos juros e medidas de estímulo à economia levaram a Confederação a elevar a previsão do volume de vendas do varejo ampliado de +4,2% para +4,6%

 

Com o registro de deflações no período, o volume de vendas do varejo ampliado registrou a maior taxa mensal para meses de julho desde 2014 e a quinta alta seguida, conforme mostrou hoje a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. O faturamento real dos dez segmentos que compõem esse segmento do comércio apresentou alta de 0,7%, na comparação com o mês anterior, já descontados os efeitos sazonais. Com isso, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) está projetando avanço de 5,2% no volume de vendas do varejo ampliado entre agosto e dezembro de 2019, em relação ao mesmo período do ano passado, o que permitiria um crescimento de 4,6% em todo o ano de 2019 ante 2018.

No varejo restrito, que exclui as vendas do comércio automotivo e das lojas de materiais de construção, houve avanço de 1,0% – maior taxa desde novembro do ano passado (+3,2%) e o mês de julho mais favorável desde 2013 (+2,7%). Essa foi a terceira alta seguida do varejo restrito que, no entanto, deverá crescer menos que o varejo ampliado em 2019: +2,1, pelas estimativas da CNC.

“A tendência é que as vendas ganhem fôlego, principalmente a partir de setembro, sob influência de ações promocionais como a Semana do Brasil e a Black Friday, em novembro”, afirma o economista da CNC Fabio Bentes. “Some-se a esse cenário a perspectiva de quedas na taxa básica de juros, lastreada pela inflação baixa, além do impacto positivo nas vendas, esperado com base na liberação de recursos das contas do PIS/Pasep e do FGTS”, acrescenta Bentes.

Destaques

Os destaques do mês ficaram por conta dos avanços alcançados pelas lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (+2,2%), seguidas por livrarias e papelarias (+1,8%) e pela venda de móveis e eletrodomésticos (+1,6%). Há três meses, os preços dos bens de consumo duráveis, tipicamente comercializados por esses ramos do varejo, vinham acusando deflações (-0,04% em maio, -0,09% em junho e -0,23% em julho), de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do próprio IBGE.

Na comparação com o mesmo mês em 2018, o varejo ampliado registrou alta de 7,6%, puxado mais uma vez por ramos especializados na comercialização de bens de consumo duráveis, a saber: comércio automotivo (+17,1%), utilidades domésticas e eletroeletrônicos (+8,1%) e lojas de materiais de construção (+7,9%). Essa foi a maior taxa nessa comparativa entre meses de julho desde 2012 (+10,2%).

De janeiro a julho, o faturamento real do setor acumulou alta de 3,8% com destaque para os Estados do Amapá (+13,0%), Santa Catarina (+8,6%) e Mato Grosso (+7,3%). Já os estados da região Nordeste chamam a atenção pela quase inércia ante o ritmo de vendas (+0,4% ante os sete primeiros meses do ano passado).

Impacto dos saques do Pis/Pasep e FGTS

A liberação de recursos das contas do PIS/Pasep e do FGTS deverá estimular o nível de atividade da economia no último quadrimestre do ano pela via do consumo. Segundo estimativa do Ministério da Economia, cerca de R$ 30 bilhões deverão ser sacados entre agosto e dezembro de 2019, sendo R$ 28 bilhões das contas do FGTS e R$ 2 bilhões do PIS/Pasep.

Confirmada a previsão do ministério, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que R$ 12,2 bilhões desses recursos (40% do total) serão utilizados para a quitação ou abatimento de dívidas por parte dos consumidores, seguidos por gastos imediatos no comércio (R$ 9,6 bilhões), bem como pelo consumo de serviços (R$ 3,5 bilhões). A CNC estima ainda que R$ 4,7 bilhões (16% do total) deverão ser poupados ou consumidos somente em 2020.

Os segmentos do varejo mais beneficiados pelos programas de saques de 2019 tendem a ser o de vestuário e calçados (R$ 3,3 bilhões), os hiper e supermercados (R$ 2,5 bi), as lojas especializadas nas vendas de móveis e eletrodomésticos (R$ 1,7 bi) e, finalmente, o comércio de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (R$ 0,9 bi).

Acesse a íntegra da análise da Divisão Econômica da CNC. 

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