Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Trabalho com carteira assinada perde quase 3 milhões de vagas no Brasil em 8 anos

O maior retrato da precarização e da destruição dos direitos dos trabalhadores brasileiros é a drástica queda no número de contratados com carteira assinada em todo o país. Os dados da PNAD, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, mostram que os trabalhadores informais e por conta própria hoje superam os chamados “celetistas”, que têm todos os seus direitos garantidos.

Segundo uma análise publicada no G1, mais de 2,8 milhões de vagas formais foram perdidas nos últimos 8 anos. No primeiro trimestre de 2022, 38,1% (ou 36,3 milhões) da população ocupada era de trabalhadores formais no setor, bem distante dos 43% (39,1 milhões), o pico histórico registrado nos primeiros três meses de 2014. A soma considera os trabalhadores do setor privado e os domésticos com carteira assinada.

Nesse mesmo período, a categoria que teve maior aumento na participação no mercado foi a de trabalhadores por conta própria, que subiu de 22,5% para 26,5% dos ocupados. Em seguida, o emprego sem carteira assinada passou de 11,6% para 12,8%. No total, as duas somam 37,5 milhões de trabalhadores, o equivalente a 39,3%, superando o trabalho formal.

A mudança de perfil prova a deterioração dos direitos e explica a queda na renda e uma parte do déficit da Previdência, que recebe cada vez menos repasses. A renda média do trabalhador brasileiro no primeiro trimestre de 2022 caiu para R$ 2.548, o pior resultado para os três primeiros meses do ano desde 2012 e 8,7% menor do que o registrado há um ano.

Beneficiários superam registrados em 13 estados

O resultado desse desastre pode ser visto em outro levantamento do G1, com base nos dados do Ministério da Cidadania e da Caged, que mostra que em 13 estados brasileiros o número de beneficiários do Auxílio Brasil é maior que o de famílias que vivem de renda do trabalho formal com CLT.

Essa lista inclui todos os nove estados do Nordeste (Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe) e quatro da região Norte (Acre, Amapá, Alagoas e Pará).

O Maranhão é o estado em que esse déficit é mais alto, com 1,1 milhão de beneficiários contra 530 mil trabalhadores registrados, uma diferença de 576 mil. Em seguida, vêm Bahia (412 mil), Pará (332 mil), Piauí (241 mil), Paraíba (188 mil) Pernambuco (155 mil), Alagoas (118 mil) e Ceará (110 mil).

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.