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Teatro e circo entram em cena em busca de novos espaços e apoio

No dia 27 de março, celebra-se o Dia Mundial do Teatro e o Dia Nacional do Circo, duas expressões artísticas que carregam a essência da cultura popular e da tradição, mas que, ao longo do tempo, têm enfrentado desafios significativos. Em um cenário onde a arte disputa atenção com o avanço das tecnologias digitais e o predomínio das telas, além das dificuldades de acesso por parte das camadas mais populares da sociedade, a necessidade de fortalecimento das artes cênicas torna-se cada vez mais urgente.

No Ceará, artistas e gestores culturais vêm se mobilizando para garantir que o teatro e o circo continuem ocupando seu espaço na cena cultural. Quarenta e quatro festivais culturais do estado uniram forças para criar a Rede de Festivais de Arte e Cultura do Ceará — a Rede Face, uma iniciativa que busca consolidar políticas públicas e ampliar o impacto das manifestações artísticas. Embora a articulação tenha começado em 2020, a oficialização da Rede, em março de 2024, marca um novo capítulo na luta pelo reconhecimento da arte como um vetor essencial de desenvolvimento social e econômico.

“A necessidade de mapear e catalogar festivais das mais diversas linguagens artísticas — do teatro à música, passando pela dança, o circo, o cinema, a literatura, as artes plásticas e a cultura popular — impulsionou a criação da Rede. Mais do que um esforço de organização, a iniciativa representa um caminho inovador para a valorização e a recuperação dos eventos culturais do estado”, explica Raimundo Moreira, coordenador geral do Festival Popular de Teatro, um dos festivais que integram a Rede Face.

Entre as primeiras conquistas da Rede estão três editais públicos promovidos pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult), voltados ao fomento de festivais culturais no Ceará. Esses editais representam um marco na consolidação de políticas públicas que garantem a realização desses eventos e reconhecem sua importância dentro da economia criativa.

O Grupo de Trabalho da Rede Face, composto por realizadores de festivais, reforça a ideia de que a arte e a cultura são fundamentais para a construção de uma sociedade mais diversa e inclusiva. Nesse sentido, a Rede surge como uma plataforma colaborativa, voltada para a criação de indicadores culturais estratégicos que possam subsidiar políticas públicas mais eficientes e adaptadas à realidade dos artistas e produtores culturais cearenses.

Além de fortalecer os festivais existentes, a Rede Face pretende ampliar o impacto positivo desses eventos nas comunidades onde estão inseridos, contribuindo para a difusão da cultura e para a formação de novos públicos. O reconhecimento da diversidade cultural do Ceará torna-se, assim, um pilar essencial na construção de um estado mais integrado e coeso.

Para Raimundo Moreira, a criação da Rede é um passo importante, mas a luta pela valorização das artes cênicas continua. “É um momento em que se faz necessário refletir e lutar por mais políticas públicas que fortaleçam a arte. Há uma carência de programações robustas e de apresentações em mais espaços, ruas, equipamentos culturais e instituições que apoiem na cultura cearense”, destaca.

No Dia Mundial do Teatro e no Dia Nacional do Circo, a celebração se confunde com a resistência. Palco e picadeiro sempre foram territórios de expressão, contestação e pertencimento. Diante dos desafios contemporâneos, o fortalecimento das políticas culturais e o apoio institucional tornam-se fundamentais para que essas manifestações sigam vivas, pulsantes e acessíveis a todos.

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