Solução auxilia sojicultores do Centro-Oeste no melhor aproveitamento do fósforo

Com o apoio da bactéria Pseudomonas fluorescens, Jump ajuda plantas de soja a absorverem melhor o fósforo contido no solo, elemento fundamental para o crescimento do cultivo.

Um dos principais celeiros do Brasil, o Centro-Oeste, que possui a maior área plantada de grãos do Brasil, cerca de 30 milhões de hectares na safra 202021,  segundo a Conab, sempre  buscou soluções para elevar os índices de produtividade em um solo que necessita de uma atenção especial em relação à nutrição. Nos últimos anos, os insumos biológicos, que garantem alta produtividade com sustentabilidade, tem entrado em campo, principalmente diante da escassez e do alto custo dos fertilizantes sintéticos no mercado internacional.

Com o foco em elevar os índices de produtividade das lavouras da região, a Novozymes, líder mundial em soluções biológicas para a agricultura, tem apresentado aos agricultores o novo inoculante biológico da marca que utiliza bactérias benéficas encontradas no meio ambiente para solubilizar moléculas de fósforo presentes no solo. A tecnologia facilita e amplia a absorção desse nutriente pelas plantas de soja.

Alexandre Alves, gerente de Marketing para a divisão de soluções para agricultura da Novozymes para América Latina, destaca que o Jump é um insumo registrado tanto para aplicação via tratamento de sementes, quanto para pulverização foliar, o que permite maior flexibilidade ao planejamento do produtor. “O agricultor pode escolher em plantar já com as sementes tratadas pelo Jump ou fazer a aplicação no período vegetativo da cultura, entre o terceiro até o sexto trifólio da soja”, destaca.

Já em um experimento de campo, realizado em 29 localidades brasileiras na safra 2021/22 da oleaginosa, a aplicação do Jump na semente resultou em média um incremento de produtividade de 7,9 sacas por hectare do grão, com um alto índice de fósforo acumulado pela planta. “Em ensaios com o Jump para uso foliar, registramos um incremento de produtividade na ordem de 5 sacas por hectare no comparativo com a mesma área não inoculada”, comemora Alves. Ele completa que, ao absorver melhor o fósforo solubilizado, a planta eleva seu potencial produtivo por ter energia o suficiente para expressar o seu máximo potencial genético.

Em pelo menos dois anos de pesquisas, a equipe de cientistas descobriu a bactéria do bem Pseudomonas fluorescens BR14810, microorganismo que realiza a mineralização/solubilização das formas inorgânicas de fosfatos no solo através da produção e excreção de ácidos orgânicos e capaz de solubilizar moléculas de fósforo. Alves explica que uma pesquisa de campo de especialistas apontou que mais de 50% do fósforo aplicado via fertilizantes inorgânicos fica retido no solo, não sendo aproveitado pelas plantas.

Ele complementa que o fósforo pode ser absorvido na forma de compostos insolúveis como os óxidos e hidróxidos, que também ficam retidos em solos argilosos, muito comuns no Brasil. “Com a ajuda do Jump, conseguimos suprir essa lacuna e dar ao produtor a oportunidade de aproveitar melhor os seus insumos e, consequentemente, elevar os seus índices de produtividade”, explica Alves.

Para Gilberto Maia, Head da divisão de soluções para agricultura da Novozymes, a chegada do Jump veio em um momento oportuno para os agricultores aproveitarem melhor os altos investimentos realizados na aplicação de fertilizantes. “Em um período de alta nos custos de produção, é importante que o agricultor consiga ser assertivo, sempre com o foco na sustentabilidade do negócio, já que são produtos originários de matéria-prima encontradas em um ambiente natural”, frisa.

Fósforo

15º elemento químico da tabela periódica, o fósforo (P) participa da formação de ATP (Trifosfato de adenosina) que é a principal fonte de energia para a realização de processos essenciais das plantas. “O aporte adequado de fósforo aumenta a eficiência da absorção e utilização da água e dos nutrientes contidos na solução do solo pelas plantas. Além disso, o fósforo atua na formação e ativação do sistema natural de defesa das plantas, o que eleva sua resistência a pragas, doenças, altas e baixas temperaturas”, completa Alexandre Alves.

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