Sinais da pessoa com pensamentos suicidas

Os sinais de que uma pessoa pode estar com pensamentos suicidas muitas vezes são sutis, mas podem ser identificados com atenção e sensibilidade. Entre os comportamentos que merecem atenção estão a retirada social, mudanças drásticas de humor, expressões frequentes de desesperança, falta de interesse por atividades antes apreciadas, e a verbalização de frases que indicam uma falta de propósito ou desejo de viver. Além disso, o aumento do uso de substâncias, a preparação para a despedida, ou a doação de pertences pessoais valiosos também podem ser indicativos. Reconhecer esses sinais é crucial para que intervenções sejam feitas a tempo, oferecendo o apoio necessário para evitar uma tragédia.

Agitação

Todos têm alguma mudança de humor. Ninguém consegue ser completamente estável o tempo todo. Porém, quando a situação ocorre de forma intensa, causa prejuízo funcional, começa a incomodar ou impactar a vida de alguém, é necessário intervir para recuperar o equilíbrio e proteger a saúde.

Isolamento Social

Isolamento social

Não se relaciona com a família e amigos. O isolamento social depende da história de cada um, e da maneira como a pessoa reage/reagiu a eventos marcantes de sua vida. Porém, há alguns fatores que podem agravar este comportamento, como a baixa autoestima.

Autolesão

Apresenta cortes e cicatrizes no corpo. Prática mais comum entre o público feminino, os adolescentes que se autolesionam apontam como motivos a vontade de aliviar sensações de vazio ou indiferença e cessar sentimentos ou sensações ruins.

Ansiedade

Acredita que não conseguirá solucionar seu problema. A ansiedade é uma resposta normal do ser humano a uma série de situações ou eventos. No entanto, quando essa preocupação torna-se excessiva e afeta a qualidade de vida, o bem-estar e os relacionamentos pessoais ou profissionais, ela se torna um transtorno e exige tratamento.

Dependência química

O abuso de drogas, álcool, cigarro e medicamentos – e até mesmo o consumo excessivo de alimentos inadequados – pode ser visto como válvula de escape para ajudar em tempos difíceis. Mas a sensação de alívio é apenas temporária e, como os problemas que incomodam não desaparecem, o indivíduo passa a querer mais e mais essas substâncias.

Desesperança

Expressa-se negativamente sobre a vida e de forma negativa. Tristeza profunda, angústia, falta de energia e perda de interesse em atividades cotidianas são os principais sintomas da depressão. Quando essas alterações de humor são persistentes, a qualidade de vida e a capacidade produtiva de uma pessoa ficam comprometidas.

Confusão e desatenção

A mente apresenta confusão de ideias e parece estar distante. Quando a mente adoece demonstra que algo não está bem, não é de forma alguma um sinal de fraqueza, que você não é bom ou que é inferior aos outros, pelo contrário demonstra que você foi forte, aguentou em quanto pode, mas que agora precisa de ajuda.

Estresse

Está com a sensação de carregar o mundo nas costas. Essa expressão é usada quando alguém nos parece cabisbaixo, cansado e cheio de preocupações. Se você vem experimentando muito sofrimento e realmente deseja mudar esta situação, pare de pensar que tudo o que acontece à sua volta está relacionado a você. Busque ajuda.

Como ajudar em situações de risco

Saber como agir pode salvar uma vida

 

Acompanhamento com psicólogo

Utilizamos métodos de avaliação atualizados para entender profundamente suas necessidades e criar um plano de tratamento sob medida para você.

 

Pergunte sem
preconceitos

Pergunte se a pessoa está pensando em se machucar ou em cometer suicídio. Isso não aumenta o risco.

 

Remova meios
de autolesão

Se possível, retire objetos que possam ser usados para causar dano a pessoa com pensamentos suicidas.

 

Não deixe a
pessoa sozinha

Mantenha-se ao lado da pessoa e ofereça sua companhia e apoio sempre que possível.

 

Procure ajuda
profissional

Tratamento psiquiátrico e internação para reabilitação e prevenção de crises.

 

Acompanhe
o tratamento

Continue oferecendo suporte e acompanhando a pessoa após a crise inicial.

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