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Setor florestal se organiza para entender e enfrentar a tributação norte-americana sobre a madeira

“Ainda é cedo para comemorar”, diz o presidente da APRE, que representa as empresas de base florestal no Paraná, um dos maiores exportadores de madeira brasileira para os Estados Unidos.

O setor da indústria de base florestal ainda está estudando os possíveis desdobramentos da nova política comercial anunciada pelo governo dos Estados Unidos, taxando em pelo menos 10% os produtos brasileiros. “Mesmo não chegando aos 25% esperados, ainda é cedo para comemorar”, apontou o presidente da Associação Paranaense de Empresas da Base Florestal (APRE), Fábio Brun.

Os impactos – como perda de mercado e aumento dos custos de produção – serão, a partir de agora, analisados de forma mais apurada, conforme a disponibilização progressiva de documentação oficial norte-americana. “Vamos nos debruçar sobre o tema buscando entender inclusive sua aplicação e prazos”, diz.

A APRE acompanha o assunto desde o início a fim de auxiliar os associados que têm relação comercial direta e indireta com os Estados Unidos. “Aqueles que se relacionam de forma direta são os que produzem no Brasil e enviam os seus produtos à base de madeira para lá. Na relação indireta os que produzem madeira para o mercado nacional, abastecendo indústrias que exportam produto acabado para os Estados Unidos”, diz o presidente.

A APRE teme que – mesmo com a tributação de 10% – os custos acabam caindo sobre a produção, tornando os produtos mais caros. “O que, no final das contas, é ruim para todos os envolvidos. Com o aumento dos valores do produto final, os importadores norte-americanos podem reduzir a compra de madeira oriunda do Brasil, com risco de recessão e postergando investimentos”, ressalta Brun.

O setor florestal seguirá atento, portanto, a três pontos cruciais para avaliar o momento: cotação do dólar, logística e custos de produção. “Caso o dólar se mantenha em torno dos R$ 6 (o dólar intraday nesta quinta-feira chegou a cair para R$ 5,60), conforme alguns especialistas estimam, temos chances de nos aquecer quentes e nos prepararmos melhor para o que virá. Incluindo tempo para buscar novos mercados”, diz.

Dados do setor – Grande parte da madeira que vai para a construção civil norte-americana – entre elas compensadas, madeira serrada e molduras de pinus – sai do Brasil e o Paraná é um dos maiores fornecedores.

Segundo dados divulgados pela Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), cerca de 40% dessa madeira é do Paraná e 40% de Santa Catarina. Dados da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) indicam que os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul representam 86,5% do total exportado pelo Brasil, no último ano, para os Estados Unidos.

Juntos, os três estados do Sul exportaram US$ 1,37 bilhão em produtos de madeira para os EUA. A APRE – do total de área plantada no Paraná – representa cerca de 50% das empresas do setor.

Sobre a APRE

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE) representa aproximadamente metade da área total de plantios comerciais no estado. As principais organizações de ensino e pesquisa formam o conselho científico da APRE, conferindo à entidade representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações em prol do setor florestal. Desde 1968, a atuação política, apartidária, faz da APRE a porta-voz do setor no diálogo com as esferas públicas, organizações setoriais, formadores de opinião e sociedade no desafio de promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Mais informações em https://apreflorestas.com.br/

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