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Série sobre antissemitismo fala sobre o horror do holocausto em novo episódio

“Da Emancipação ao Holocausto”, terceiro episódio da série “Antissemitismo: 2000 Anos de História”, começa na segunda metade do século XIX. Uma nova classe operária emergia e, com ela, nascia um novo mito: o do judeu rico e capitalista, que explorava trabalhadores. Porém, em paralelo, avanços aconteciam aos poucos, e os judeus finalmente podiam ser cidadãos, usufruindo dos mesmos direitos dos cristãos na Europa Ocidental. Mas essa “emancipação” não duraria muito.

No final do século XIX, teorias eugenistas — populares à época — retomaram um conceito medieval travestido de “ciência” de diferenciação racial que enquadrava os judeus em uma única categoria: os semitas. Neste contexto nasce a palavra “antissemitismo”, que se espalha como pólvora entre os territórios europeus. Na mesma época, a Rússia ainda czarista perseguia e incitava a violência contra judeus, que por vezes eram massacrados nos chamados “pogroms” — termo que significa “destruição” —; enquanto a França passava a defender oficialmente os direitos dos cidadãos judaicos.

No século XX, a recém-formada União Soviética se torna o primeiro regime do mundo a penalizar o antissemitismo, uma vez que o novo governo era composto por muitos judeus, entre eles Leon Trotsky. Com isso, teorias da conspiração voltam a se formar a partir de ataques de opositores. Uma delas afetaria profundamente o curso da História: o texto “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, escrito por Alfred Rosenberg. Esse documento, repleto de boatos e inverdades, ganha relevância em uma Alemanha derrotada na Primeira Guerra Mundial e será usado por Adolf Hitler: “No dia em que esse documento se tornar o livro de cabeceira de um povo, o perigo judaico poderá ser combatido”, afirmou o futuro Führer quando era apenas um agitador de extrema direita.

O Partido Nazista é fundado por Hitler em 1920 e, em poucos anos, a perseguição a judeus se torna cada vez mais frequente, até os primeiros assassinatos:  o do Ministro das Relações Exteriores alemão, Walter Rathenau, e o do escritor austríaco Hugo Bettauer. O antissemitismo ganha cada vez mais força, até que, em 1933, Hitler se torna chanceler e líder do Terceiro Reich.

“Os alemães, de forma mais sistemática do que em qualquer outro lugar, decidiram usar o antijudaísmo como discurso crítico e aplicá-lo em todos os aspectos da vida moderna”, explica David Nirenberg, historiador da Universidade de Chicago, numa fala que antecipa o que viria nos anos seguintes à ascensão de Hitler: perseguições e assassinatos em escalas nunca vistas.

Os anos que antecederam a Segunda Guerra já eram um prenúncio do que estaria por vir. Em episódios como a Noite dos Cristais, judeus eram assassinados ou levados para campos de concentração, sem que houvesse contestações oficiais do exército, da Igreja ou do poder judiciário. Fugas em massa do continente europeu passam a ocorrer, até que em 1939, Hitler invade a Polônia — território formado por maioria judaica — e a Guerra eclode. Conforme territórios vão sendo conquistados pelo exército nazista, judeus são identificados, seus bens usurpados e entra em curso um projeto de extermínio total. Seis milhões de judeus foram mortos. Em uma triste conclusão, Robert Badinter — advogado e ex-Ministro da Justiça francês — encerra o episódio: “Hitler eliminou verdadeiramente essas fontes vivas do judaísmo europeu. Aquele era um mundo morto. Foi assim”.

A série “Antissemitismo, 2000 anos de História” é uma produção da Arte France, dividida em quatro episódios, exibidos no Brasil exclusivamente pelo Curta! e pelo Curta!On – Clube de Documentários, disponível no NOW/NET e na internet  A estreia do terceiro episódio no Curta! é na Sexta da Sociedade, 22 de julho, às 22h30.

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