Saúde: o que é preciso para soluções tecnológicas mais ágeis e estáveis
Considerados serviços essenciais durante a pandemia, data centers são estruturas que contribuem diretamente para o avanço da indústria da saúde
A transformação digital também alcançou a medicina. A indústria da saúde tem investido progressivamente no uso de tecnologia para otimizar a gestão de dados de pacientes e viabilizar a telemedicina. Segundo pesquisa divulgada pela Vantage Market Research, o tamanho desse mercado gira em torno de US$ 145,57 bilhões em 2021, e deverá chegar a US$ 430,52 bilhões até 2028. “Para continuar em constante evolução e poder colocar em prática ações como o monitoramento remoto de pacientes e exames laboratoriais feitos em casa, por exemplo, a indústria precisará de soluções ágeis, que rodarão em infraestruturas de data center cada vez mais robustas, estáveis e escaláveis”, explica Eliel Andrade, Gerente de Produtos e Arquitetura de Soluções da ODATA.
Cada paciente se torna um grande emaranhado de dados, com uma carga de informações que ultrapassa a capacidade de processamento do ser humano. Neste momento é preciso do uso das máquinas, mas, diante de tantos dados é importante entender a necessidade de espaço para armazenar todos essas informações. Tais avanços colocam em pauta a importância de contar com infraestruturas de data center mais ricas em conectividade para suportar as demandas de dados cada vez maiores no setor e assegurar que tudo funcione sem problemas de lentidão e downtime.
“Atendendo aos novos modelos operacionais, não só o tráfego na internet tem crescido com a telemedicina como também o uso de softwares comerciais colaborativos, como as plataformas de análise e gerenciamento de dados dos pacientes, onde o fluxo de informações costuma ser abundante”, aponta Eliel. Pensando nisso, a ODATA, provedora brasileira de data centers, investe em infraestrutura híbridas, onde é possível combinar data centers próprios com estruturas remotas, geridas por provedores especialistas, como o Colocation e a Cloud (nuvem privada e nuvem pública).
Em clínicas e hospitais, os dados captados possuem correlação às condições de saúde do paciente, aos resultados reprodutivos, bem como às causas de morte e qualidade de vida. No entanto, como se trata de uma mistura de números e palavras, é necessária a conversão para informações sólidas que podem gerar insights e influenciar, positivamente, a indústria da saúde – papel desempenhado por tecnologias disruptivas como Inteligência Artificial (IA), Internet das Coisas (IoT) e Big Data.
Por outro lado, a fim de nivelar a disponibilidade orçamentária com as exigências regulatórias, cada organização de saúde tem escolhido aplicações digitais fundamentadas nos serviços que oferecem. Entretanto, as plataformas em que essas tecnologias estão sendo instaladas já demonstram estar atingindo seu limite de capacidade, e isso impacta diretamente no armazenamento e no processamento dos dados.
“É essencial que as organizações de saúde reavaliem se seus sistemas são tolerantes a falhas, bem como, questões como disponibilidade de energia e capacidade técnica para suportar a alta demanda por armazenamento, processamento e resiliência na infraestrutura de rede dos seus data centers, para que assim consigam evitar riscos de falhas que podem causar grandes perdas e prejuízos imensuráveis, além de impacto direto em sua missão mais importante: salvar vidas. Para que todo esse processo seja realizado, torna-se imprescindível dispor de uma infraestrutura de data center mais poderosa e com grande disponibilidade de energia, refrigeração, espaço físico, links de tráfego, entre outros requisitos”, finaliza Andrade.