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Redução de auditores impacta crescimento de exportação de frutas no Nordeste

Região do Vale do São Francisco responde por mais de 90% das exportações e número de auditores tem caído ao longo dos anos

A falta de auditores fiscais federais agropecuários (Affa) está impactando o crescimento das exportações de frutas no Vale do São Francisco, a exemplo do que já ocorre com o setor de vinhos em vários portos do país. Nos últimos cinco anos, a região aumentou sua produção em 25% e o número de Affas caiu mais da metade, o que dificulta a expansão das exportações.

Os acordos comerciais para exportação exigem que haja uma fiscalização realizada pelo Estado Brasileiro para que os produtos sejam embarcados e a redução de Affas nas fábricas no Vale do São Francisco vem limitando a atividade. “Nos últimos cinco ano, seis colegas deixaram a unidade e houve substituição de apenas um profissional. Estamos, hoje, solicitando reforço de outros Estados para não para deixar as empresas em situação ainda mais difícil”, afirma o chefe da Unidade Descentralizada de Vigilância Agropecuária Internacional do Vale do São Francisco (Vigiagro-Vale), Antonio Romão.

Hoje não há auditores suficientes para cobrir 12h/dia nas empresas produtoras e os auditores têm feito escala de 8 horas diárias. Uma das alternativas encontradas pelas empresas foi custear a vinda de servidores da inspeção internacional, antecipando parte do trabalho que seria feito no destino das frutas. “Nas exportações para os Estados Unidos, acertamos com os exportadores que um inspetor do governo americano vai ficar nas empresas depois das 17h e, assim, garantir a fiscalização dos produtos no volume da produção”, afirma o gerente executivo da Associação dos produtores e exportadores do Vale do São Francisco, a Valexport, Tássio Lustoza.

Para o gerente, falta de pessoal acarreta outro problema; a falta de treinamento específico. “Para exportação de uva, por exemplo, é necessário um tratamento a frio, específico. Os auditores que dominavam a técnica se aposentaram e, hoje, não há quem saiba como fazer”, afirma.

Lustoza afirma que são necessários ao menos oito novos profissionais para a área. “Essa é a demanda levando em conta as exportações atuais e a expectativa de aposentadorias deste ano”, explica Romão.

O Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) tem reiterado a necessidade de contratação de 1.600 novos Affas.

Sobre os Auditores Fiscais Federais AgropecuáriosO Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical) é a entidade representativa dos integrantes da carreira de Auditor Fiscal Federal Agropecuário. Os profissionais são engenheiros agrônomos, farmacêuticos, químicos, médicos veterinários e zootecnistas que exercem suas funções para garantir qualidade de vida, saúde e segurança alimentar para as famílias brasileiras. Atualmente existem 2,7 mil fiscais na ativa, que atuam nas áreas de auditoria e fiscalização, desde a fabricação de insumos, como vacinas, rações, sementes, fertilizantes, agrotóxicos etc., até o produto final, como sucos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, produtos vegetais (arroz, feijão, óleos, azeites etc.), laticínios, ovos, méis e carnes. Os profissionais também estão nos campos, nas agroindústrias, nas instituições de pesquisa, nos laboratórios nacionais agropecuários, nos supermercados, nos portos, aeroportos e postos de fronteira, no acompanhamento dos programas agropecuários e nas negociações e relações internacionais do agronegócio. Do campo à mesa, dos pastos aos portos, do agronegócio para o Brasil e para o mundo.

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