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Quem é mais feliz? O homem ou a mulher?

Crédito: Débora Benaim

 

A resposta costuma gerar risos, mas, também, provoca reflexão. Afinal, quem realmente é mais feliz? O homem ou a mulher?

 

Embora a felicidade seja uma experiência subjetiva e variada, a ciência nos revela dados interessantes sobre as diferenças entre os sexos quando se trata de bem-estar psicológico. Um estudo publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), intitulado The Gender Gap in Mental Health, aponta que as mulheres têm maior propensão a desenvolver distúrbios como ansiedade e depressão. Esse fenômeno é corroborado por diversos estudos de psicologia que mostram que as mulheres, especialmente as mais jovens, apresentam níveis mais elevados de estresse, ansiedade e baixa autoestima — fatores que impactam diretamente sua saúde mental. E, nas nossas próprias pesquisas na BeHappier, nosso Programa de Saúde Mental, Bem-Estar e Felicidade, encontramos uma tendência semelhante: as mulheres apresentam 19% a mais de emoções negativas do que os homens.

Entretanto, o que a ciência também revela é que a felicidade, mesmo diante das adversidades, é uma aliada poderosa. A pesquisa publicada no Journal of Happiness Studies sugere que, independentemente do sexo, pessoas felizes têm uma maior resiliência a doenças mentais, são mais capazes de lidar com o estresse e mantêm padrões de sono mais saudáveis. Para as mulheres, em particular, a felicidade se apresenta como um verdadeiro escudo contra as adversidades emocionais que, muitas vezes, acompanham as múltiplas responsabilidades que assumem — como profissionais, mães, parceiras e cuidadoras.

Felicidade e Saúde: Uma Conexão Profunda

Os benefícios da felicidade vão além do psicológico. Estudos demonstram que mulheres felizes têm uma saúde física melhor. Elas apresentam sistemas imunológicos mais fortes e menores índices de doenças crônicas. A American Psychological Association destaca que a felicidade está diretamente associada à redução dos níveis de cortisol, o temido hormônio do estresse. Esse processo, por sua vez, ajuda a prevenir uma série de condições, desde doenças cardiovasculares até câncer de mama.

Um Estudo publicado na Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention (2017) conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard com mais de 100.000 mulheres concluiu que aquelas com uma visão mais otimista sobre a vida tinham menor risco de desenvolver câncer de mama em comparação com as mulheres mais pessimistas.

Além disso, a felicidade tende a criar um ciclo virtuoso: mulheres que experimentam emoções positivas com mais frequência são mais propensas a adotar hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, a alimentação equilibrada e o cuidado com o bem-estar emocional.

Quando estamos felizes, nos tornamos mais inclinadas a fazer escolhas que favorecem a nossa saúde, e esse comportamento, em retorno, nutre a felicidade.

Felicidade no Trabalho e nos Relacionamentos: O Impacto no Seu Mundo

No ambiente profissional, a felicidade das mulheres também faz a diferença. Mulheres que se sentem realizadas e felizes em suas funções tendem a ser mais produtivas, criativas e eficazes em lidar com desafios.

O estudo Positive Psychology in the Workplace sugere que a satisfação no trabalho leva a uma maior dedicação e engajamento, o que resulta não só em melhores resultados para as próprias mulheres, mas também para suas organizações.

E o impacto da felicidade vai além do trabalho. Nas relações pessoais, mulheres felizes se destacam por sua empatia, comunicação eficaz e habilidade para resolver conflitos de forma construtiva. Isso não só melhora a qualidade dos seus relacionamentos com amigos, familiares e parceiros românticos, mas também cria um ambiente emocional mais positivo, onde todos ao redor se beneficiam.

Diante desses dados, fica claro: nós, mulheres, precisamos priorizar nossa saúde mental e felicidade. No turbilhão de responsabilidades que assumimos, muitas vezes nos colocamos em último plano. Mas, como já vimos, isso não é uma boa ideia, especialmente quando se trata de nossa saúde física e emocional.

Como Melhorar a Felicidade: 3 Estratégias Fundamentais

Com base nas pesquisas e nos ensinamentos da psicologia positiva, aqui estão três estratégias que usamos na BeHappier e que podem para uma vida mais feliz e significativa:

  1. Pratique a Gratidão Diária
A gratidão é uma das práticas mais poderosas na psicologia positiva. O pesquisador Robert Emmons, líder na área, mostrou que pessoas que mantêm um diário de gratidão e se concentram nas coisas pelas quais são gratas experimentam níveis mais altos de felicidade e saúde. Reserve alguns minutos do seu dia para refletir sobre as pequenas e grandes coisas boas que aconteceram e pelas quais você é grata.
  1. Cultive o Otimismo Realista
O otimismo é essencial para a resiliência, especialmente para mulheres que enfrentam desafios diários. Contudo, otimismo não significa ignorar as dificuldades. O psicólogo Martin Seligman propôs o conceito de “otimismo realista” — a capacidade de encarar os obstáculos com confiança, sem perder a percepção crítica. Encarar as adversidades de forma positiva não só melhora o bem-estar, mas também auxilia na tomada de decisões e no gerenciamento do estresse.
  2. Invista em Relações Sociais Positivas
A qualidade das nossas relações sociais é um dos maiores preditores de felicidade. Mulheres que investem tempo em cultivar amizades e laços familiares saudáveis experimentam um maior senso de pertencimento e apoio emocional. A pesquisa demonstra que o suporte social não só promove a felicidade, mas também diminui o risco de problemas de saúde mental. Quanto mais fortes forem as nossas relações, mais felizes e equilibradas nos tornamos.

 

O Dia Internacional da Mulher é um convite para refletirmos sobre o impacto da felicidade e do bem-estar nas nossas vidas. A ciência da felicidade, embasada na psicologia positiva, nos mostra que uma mulher feliz é, ao mesmo tempo, mais saudável, mais realizada em sua carreira e mais capaz de manter relacionamentos satisfatórios.

Neste 8 de março, lembremos que a felicidade é uma escolha diária. Ao cultivá-la, não só nos beneficiamos individualmente, mas também temos o poder de impactar positivamente o mundo ao nosso redor. Que sejamos, juntas, a mudança que queremos ver no mundo — mais felizes, mais saudáveis e mais plenas em todas as áreas de nossas vidas.

Crédito: Débora Benaim

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