Projeto “Se essa Casa Fosse Minha” chega à sua última semana com aulas de educação patrimonial para crianças das comunidades Poço da Draga e Graviola

Durante todo o mês de agosto, crianças com idades entre 4 e 13 anos, moradoras das comunidades do Poço da Draga e da Graviola, na Praia de Iracema, estão recebendo aulas voltadas para a educação patrimonial através da arte. O projeto Se Essa Casa Fosse Minha, realizado pela Cria Assessoria e Produção Cultural, chega a sua última semana de atividades com os pequenos com aulas de isogravura, ministradas por Geórgia Mara. Contemplada no VII Edital das Artes de Fortaleza, a iniciativa conta com o apoio da Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria Municipal da Cultura – SECULTFOR e Casa da Cultura Digital, onde as atividades estão sendo desenvolvidas por arte-educadores nos turnos da manhã e da tarde.

“Tem sido gratificante proporcionar a crianças moradoras das comunidades da Graviola e do Poço da Draga um espaço de criação e de escuta de seus mais diversos sentimentos, traduzidos por meio de diferentes expressões artísticas. Vivenciamos a cada dia do projeto a experiência libertadora da arte aliada à educação patrimonial, a autoconfiança dos pequenos e seus laços de afeto a seus territórios e à cidade de Fortaleza são potencializados. Descobrimos pequenos grandes artistas, com destreza não só nos traços e cores, mas nos gestos e nas falas. A expectativa é o lançamento da revista digital, que contará com o registro de uma preciosa narrativa da infância destas duas comunidades da Praia de Iracema”, avalia Germana Vitoriano, coordenadora geral do projeto.

O projeto Se Essa Casa Fosse Minha teve como premissa desenvolver e fortalecer os sentimentos de identidade e cidadania das crianças contempladas. Durante as atividades, as crianças vêm sendo estimuladas a reconhecer e expressar suas memórias e afetos por suas comunidades por meio de oficinas de desenho, quadrinhos, lambe-lambe e, esta semana, isogravura. Durante as aulas, os conceitos de arte e patrimônio cultural são abordados através de uma metodologia lúdica.

Se Essa Casa Fosse Minha conta com um total de 40 horas / aula para cada turno, de segunda a sexta, das 09h às 11h e das 14h às 16h. Os pequenos já tiveram aulas de desenho, com Amanda Oliveira, quadrinhos, com Luciana Rodrigues, e lambe-lambe, com Cecí Shiki, que atuaram como multiplicadoras de saberes. Com coordenação pedagógica de Monalisa Freitas Viana, o projeto vem dando aos pequenos liberdade ampla e irrestrita para que possam apresentar sua visão de mundo sobre seus territórios de morada e desenvolver um diagnóstico sobre a Praia de Iracema em que vivem e a que desejam para o futuro.

As perspectivas, práticas culturais, memórias e afetos dos pequenos moradores serão difundidas por meio de uma revista digital, que será lançada ao final do projeto e que pretende ser um relevante recorte antropológico, sensível e poético sobre Fortaleza, sua pluralidade e perspectivas para o futuro pelos olhos dos pequenos cidadãos. O desenvolvimento das crianças pode ser acompanhado de perto pelas redes sociais:https://www.instagram.com/projetoseessacasa/ e https://www.facebook.com/projetoseessacasa.

* Crédito fotográfico – Bruno Soares

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