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Poupança de hoje rende quase metade do que rendia em 2012

Na prática, isso quer dizer que muitos investimentos no futuro terão um retorno negativo, ou seja, o dinheiro vai perder valor

 

A Selic renovou novamente a sua mínima histórica, com um novo corte de 0,5%. A taxa, usada como base para o cálculo dos investimentos em renda fixa, chegou aos 5%. Para se ter uma ideia do quanto as reduções impactam na renda fixa, o Financista do Canal 1Bilhão, Fabrizio Gueratto, fez um levantamento de como ficam os investimentos com a nova redução. “A poupança teve seu rendimento modificado em 2012, passando para 0,5% ao mês, ou 6,17% ao ano. Porém, quando a taxa Selic está menor que 8,5%, o cálculo da poupança é 70% da taxa Selic do momento, mais TR (Taxa Referencial), que atualmente está em zero. Então, com a Selic em 5%, o rendimento atual da poupança é 3,5% ao ano, ou 0,287% ao mês. Os outros títulos, como LCI, debêntures, CDBs e os RDBs dos bancos digitais são precificados na taxa DI, que é sempre 0,1% abaixo da Selic Meta. O valor também é chamado de Selic Over”, explica.

Fazendo os cálculos podemos encontrar uma diferença grande nos rendimentos do início e do fim do ano. Por exemplo, o ano iniciou com a taxa Selic em 6,5%. Com essa taxa a poupança rendia 4,55% ao mês, 0,4% acima dos 4,15% que os CDBs vão render atualmente com a taxa nos 5%. Isso quer dizer que, se colocados na poupança no começo do ano, R$ 1.000,00 renderiam R$ 45,00. Se você deixar esses mesmos R$ 1.000,00 em uma conta que rende 100% do CDI atualmente, como a maioria dos bancos digitais oferece, no final deste ano você teria 12,5% a menos, ou R$ 40,00. O Tesouro Direto, por exemplo, apresenta um resultado pior ainda. Para cada R$ 1.000,00 investidos, o retorno em 1 ano é de R$ 38,00. “A poupança sempre renderá menos do que o CDI. Porém, o mais importante que o investidor precisa entender é que, o tal do investimento que paga 100% do CDI também hoje é ruim”, diz o Financista.

A previsão da maioria dos analistas do mercado é da que aconteça pelo menos mais uma ou duas reduções, logo, o ciclo de cortes dos juros básicos da economia terminaria em 4%. Com isso, o rendimento do Tesouro Direto, por exemplo, ficaria em 3,03% ao ano. O valor é metade do que renderia a poupança no início do governo Temer. Onde a taxa Selic era 14,25% e o rendimento da poupança 6,17%. Nesse caso, os mesmos R$ 1.000,00 renderiam R$ 61,68 na poupança da época. Com a taxa em 4%, o Tesouro Direto renderia R$ 30,29, ou 3,03% ao ano. As contas digitais, como o das fintechs, não ficam muito diferentes disso. Com a taxa DI em 3,9%, seu rendimento ficaria em R$ 32,31.

“A redução não é só preocupante quando comparada com os rendimentos futuros. A essa taxa a inflação pode chegar muito perto de igualar esses valores. A projeção de inflação do ano que vem, segundo o relatório Focus, é de 3,82%. Esse valor é superior, aos 3,3% de rendimento anual dos CDBs e os 3,03% do Tesouro Selic, quando a taxa de juros bater 4%. Usando esses valores, com R$ 1 mil investido em um CDB, você teria em poder de compra R$ 995,69, ou seja, estaria perdendo dinheiro. O mesmo vale para o Tesouro Selic, que apresentaria o rendimento negativo de R$ 992,07. Na poupança, com essa taxa, você teria perdido 1% do seu investimento, ficando com R$990,00. Na prática, isso quer dizer que muitos investimentos no futuro terão um retorno negativo, ou seja, o dinheiro vai perder valor”, explica o Financista do Canal 1Bilhão Educação Financeira, Fabrizio Gueratto.

Sobre 1Bilhão Educação Financeira

O Canal 1Bilhão Educação Financeira leva educação financeira em uma linguagem simples, resumida e disruptiva, para que o investidor aprenda a acumular riquezas, preservar o poder de compra e aumentar a sua rentabilidade com investimentos com alta expectativa de retorno. Fundado pelo jornalista, escritor e palestrante Fabrizio Gueratto, eleito em 2018 com um dos mil paulistanos mais influentes e que atua a mais de 12 anos no mercado informações financeiras. O canal tem como o slogan “investimento não é cassino” e foca em desconstruir na cabeça do brasileiro a ideia de que é preciso acertar sempre o investimento da moda. O planejamento patrimonial de qualquer pessoa, independente da sua classe social deve começar ainda na infância e continuar até o final da vida. Além disso, o conteúdo também revela as pegadinhas que existem dentro do mercado financeiro e como desviar delas.

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