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POF: Insegurança alimentar grave alcança 590 mil pessoas no Ceará

A insegurança alimentar grave, situação em que a fome pode ser vivenciada no domicílio, esteve presente no lar de 590 mil pessoas ao menos em alguns momentos entre 2017 e 2018. Dos 2,8 milhões de domicílios do estado, 46,9% estavam com algum nível de insegurança alimentar, atingindo, ao todo, 4,5 milhões de pessoas. É o que retrata a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018: Análise da Segurança Alimentar no Brasil, divulgada pelo IBGE.

Na comparação com 2013, a última vez em que o tema foi investigado pelo IBGE, na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a prevalência de insegurança quanto ao acesso aos alimentos atingia 946 mil lares do Ceará (35,5%). Em 2017-2018, houve uma piora, o equivalente a 1,3 milhão de domicílios, subindo para 46,9% a proporção de domicílios vivendo nessa situação. Com isso, a segurança alimentar atingiu seu patamar mais baixo (53,1%); em 2013 era 64,5% dos domicílios. Já a insegurança alimentar leve atingiu seu ponto mais elevado (27,8%).

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Fonte: IBGE, PNAD 2013 e POF 2017-2018.

Em 2017-2018, a gente viu que esse grau de segurança alimentar diminuiu e, como é tudo proporcional, significa também que as inseguranças aumentaram. Há uma distribuição. Alguma coisa nesse intervalo de tempo fez com que as pessoas reavaliassem sua visão sobre o acesso aos alimentos, apontando uma maior restrição ou, pelo menos, a estratégia de selecionar ou administrar alimentos para que não falte quantidade para ninguém”, explica o gerente da pesquisa, André Martins.

A Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA), aplicada na POF, classifica os domicílios de acordo com seu nível de segurança quanto ao acesso aos alimentos em quantidade e qualidade.

Em 2017-2018, era 1,5 milhão de domicílios cearenses que tinham segurança alimentar. “São domicílios que têm acesso pleno e regular aos alimentos em quantidade suficiente sem comprometer o acesso de outras necessidades essenciais, ou seja, que não têm preocupação em relação ao acesso aos alimentos”, explica Helder Rocha, Supervisor de Disseminação de pesquisas do IBGE no Ceará.

Em relação à insegurança alimentar, os domicílios podem ser classificados em três níveis: leve, moderado e grave. Um domicílio é classificado com insegurança leve quando aparece preocupação com acesso aos alimentos no futuro e a qualidade da alimentação já está comprometida. Nesse contexto, os moradores já assumem estratégias para manter uma quantidade mínima de alimentos disponíveis. Trocar um alimento por outro que esteja mais barato, por exemplo. No segundo nível, de insegurança moderada, os moradores já têm uma quantidade restrita de alimentos. A insegurança grave aparece quando os moradores passaram por privação severa no consumo de alimentos, podendo chegar à fome.

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