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Poder Moderador: já superamos esse trauma

No Brasil não mais cabem moderador nos moldes do seu passado. Já superamos esses traumas. É preciso que haja limites e bom senso de todos, principalmente de quem responde pela chefia e/ou presidência dos Poderes Constitucionais.

 

Nunca na história do Brasil havíamos visto uma divergência tão profunda entre as instituições dos Poderes do Estado como no momento atual. Às vésperas do golpe civil-militar de março de 1964 havia sim um profundo desentendimento entre as ações do Governo Federal (João Goulart), Legislativo (Câmara e Senado) divididos acirradamente, Forças Armadas com alto grau de interferência nas divergências políticas, Supremo disfarçado de imparcialidade, e imprensa radicalmente dividida mesmo em ambiente de redação, entre esquerda e direita.

Todos sabemos no que deu a falta de um projeto amplo das forças representativas da sociedade no sentido de pacificar o País naquele momento de alta da inflação, custo de vida nas alturas, desemprego, conflitos no campo e crimes urbanos e corrupção. Havia sim, como no momento atual, vários salvadores da pátria radicais, de centro, de direita e esquerda, como atualmente. O povo, principalmente com o Movimento Estudantil (ME) estava na rua pressionando o Governo a fazer as reformas de base e grande parte da imprensa queria mesmo uma intervenção militar.

Podemos analisar algumas diferenças daquele período com o momento atual, quando muitos falam em um entendimento nacional e pregam que somente assim teremos a certeza de que iremos caminhar para a felicidade geral da nação; mas não tenho dúvidas de que a fase presente é muito mais complicada. Os ânimos políticos, melhor dizendo, as ações ideológicas radicais são muito mais graves do que a fase anterior quando o Brasil não tinha um regime constitucional de Estado Democrático de Direito.

Há no momento um verdadeiro clima de distúrbio geral quando percebemos que não existe a menor vontade de se apaziguar nada pelo Brasil e o seu povo, principalmente pelo executivo, nem mesmo quando se prega que se deve reimplantar o ultrapassado Poder Moderador que existiu no Regime Imperial, instituído pela Constituição de 1824, das mãos de Dom Pedro I. Se essa ideia de retorno do Quarto Poder para resolver a crise política atual tivesse mesmo as boas intenções de defender o Brasil semicolonial século XIX, muito mais difícil atualmente seria eleger um patriota atual do “naipe” de um Luís Alves de Lima e Silva, que enfrentou cobras e lagartos em prol do território brasileiro e fazer do seu povo uma Nação.

Naquele período conturbado da nossa história, havia bons propósitos de pessoas e instituições para defender o País dos invasores, da exploração colonial, da escravidão e de obter a liberdade geral do povo. Hoje estamos a assistir um verdadeiro abuso da liberdade de opinião, muitos tentam se acobertar por ela para cometer delitos alegando a defesa da livre imprensa. Políticos e ex-lideranças partidárias, empresários, artistas e demais tupiniquins que se arvoram a ser o defensor nacional através de métodos próprios com agressões abertas às instituições e seus representantes agravam profundamente a crise atual pela qual passamos. Muitos deles processados e presos por atentar contra a Democracia.

No Brasil não mais cabe o Poder Moderador nos moldes do seu passado. Já superamos esses traumas. É preciso que haja limites e bom senso de todos, principalmente de quem responde pela chefia e/ou presidência dos Poderes Constitucionais, sob o risco de o Brasil já agora em 2022, ano em que teremos eleições para Presidente da República, venha herdar os efeitos desta crise, deixando perder a oportunidade que atualmente a nossa indústria tem de crescimento aumentando a polarização política, o desemprego, a fome e, principalmente, levando a nação ao descredito dos investidores internacionais.

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