Papel do CISO ganha importância na segurança cibernética das empresas

O cargo de Chief Information Security Officer (CISO) é estratégico e requer um processo seletivo cuidadoso, no qual são avaliadas habilidades técnicas e capacidade de liderança.

 

A segurança cibernética tornou-se uma preocupação fundamental para empresas de todos os setores e tamanhos. Já não é mais um assunto restrito apenas às grandes empresas: até mesmo os micro, médios e pequenos negócios precisam investir nessa área para proteger seus dados, bem como os de seus clientes e fornecedores. Nesse contexto, o papel do CISO (Chief Information Security Officer, ou Chefe de Segurança, na tradução do inglês) se destaca como peça-chave na proteção das informações e na redução dos riscos de ataques.

 

Um levantamento realizado por uma empresa especializada mostra que o Brasil sofreu 103,16 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no ano passado, sendo o segundo país mais visado da América Latina, atrás apenas do México (187 bilhões de tentativas de ataques). Essa marca representa um aumento de 16% em relação ao ano anterior.

 

Alberto Jorge, CEO da Trust Control, enfatiza que o CISO desempenha um papel vital na proteção das informações sensíveis e na garantia da integridade dos sistemas empresariais. “O CISO é responsável por estabelecer e implementar políticas de segurança cibernética, além de supervisionar a equipe de segurança. Ele deve ter uma visão estratégica e abrangente para identificar e enfrentar as ameaças cibernéticas em constante evolução”, destaca.

 

Seleção

O processo seletivo para o cargo de CISO deve ser minucioso, pois requer um profissional qualificado e experiente. “Além de possuir um sólido conhecimento técnico, o candidato deve ter habilidades de gestão e comunicação. Ele precisa entender as nuances do negócio e estar alinhado com os objetivos estratégicos da empresa”, recomenda o CEO da Trust Control. “É essencial avaliar a experiência prévia em lidar com incidentes de segurança, a capacidade de desenvolver e implementar políticas e procedimentos de segurança, bem como a habilidade de colaborar com outras áreas”, explica Alberto Jorge.

 

Durante o processo seletivo para o cargo de CISO, Alberto Jorge recomenda avaliar a capacidade do candidato de liderar e educar a equipe de segurança, bem como estabelecer parcerias com empresas especializadas e órgãos reguladores. “A colaboração e o compartilhamento de informações são fundamentais na segurança cibernética. Um CISO deve ter a capacidade de trabalhar em conjunto com outras partes interessadas, visando à proteção coletiva contra as ameaças cibernéticas”, destaca o CEO.

 

Em um mundo onde os riscos de ataques estão em constante crescimento, o papel do CISO tornou-se indispensável para a segurança das empresas. “Com um processo seletivo cuidadoso, que avalia não apenas as habilidades técnicas, mas também as habilidades de liderança e o compromisso com a atualização constante, as organizações estarão mais bem preparadas para enfrentar os desafios da segurança cibernética”, completa Alberto Jorge.

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