Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Oito em cada dez brasileiros dizem que notícias falsas são um problema grave

Pesquisa dos institutos Ideia e Vero, trazida em primeira mão pela Exame, aponta que 79% dos brasileiros consideram a disseminação de notícias falsas, as chamadas “fake news”, como sendo um problema grave.

“Há cinco anos, não haveria esse grau de preocupação com as fake news”, diz o pesquisador Maurício Moura, fundador do IDEIA e um dos organizadores da pesquisa. “As fake news passaram a ser um tema na sociedade, e o próprio termo se popularizou.”

O estudo revela que a maior atenção às “fake News” indica que está cada vez mais consciente de que a desinformação é um problema. A fatia é maior entre os sem religião e os com ensino superior (88%), mas se mantém alta entre todos os grupos socioeconômicos e todas as regiões.

A pandemia evidenciou ainda mais o problema. Durante a maior crise do século, muitos brasileiros não viram as fontes oficiais como seguras, ao mesmo tempo em que foram bombardeados por desinformação na internet — nesta terça-feira, 10, por exemplo, o Facebook tirou do ar uma rede de perfis que espalhava negacionismo sobre vacinas, incluindo no Brasil.

“antipolítica”

Tais comportamentos são responsáveis por intensificar a aversão à política institucional ou partidário. Dessa forma, 67% da população diz estar interessada em política (dos “às vezes” interessados aos “extremamente” interessados). Já no grupo com ensino superior, a fatia de interessados sobe e vai a 77%.

Por outro lado, somente pouco mais da metade dos brasileiros (54%) afirma ter alguma posição política, seja ela de esquerda, direita ou centro. Esquerda e direita estão empatadas na casa dos 20% dos eleitores cada, e o centro vem atrás, com 10%.

“Culturalmente no Brasil, quando alguém define posição política, é como se passasse um recibo de que é manipulado, que tem segundas intenções. É um pouco da nossa cultura também, essa visão de que a política é sempre ruim”, diz Caio Machado, diretor executivo do Instituto Vero e pesquisador da Universidade de Oxford, do Reino Unido.

Posicionamento e desinformação

Os mais informados tendem a se posicionar mais politicamente. Do grupo que se diz “muito interessado” por consumir notícias, a média dos que definem posição política é maior do que a nacional (65%) — e o grupo se espalha da esquerda à direita.

“Vender isenção não é comercialmente viável. As pessoas consomem cada vez mais um nicho”, diz Moura. “As que se dizem mais politizadas acabam sendo as que também alimentam o viés de autoafirmação, se interessando somente por aquilo que confirma o que pensam.”

Por outro lado, a pesquisa consta que 21% dos brasileiros admitiram ter alguma vez compartilhado uma notícia política mesmo suspeitando que a informação não fosse verdadeira.

“O que leva essas pessoas a, na prática, toparem espalhar uma mentira? É um grupo que chegou a um nível tamanho de animosidade que aceita inclusive violar seus valores em busca de um fim político”, completa Machado.

Os institutos IDEIA e Vero entrevistaram 2.000 pessoas em todo o país em julho.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.