O Futuro do Recrutamento
Recentamente o Linkedin fez um estudo sobre o futuro do recrutamento e, diante disso, resolvi trazer algumas reflexões.
As palavras são: talentos internos, diversidade, recrutamento virtual, empatia, trabalho remoto e competências.
Ajudar os colaboradores a preencher a lacuna da qualificação, torná-los multifuncionais é propósito para reter talentos internos, adequar o local certo para a pessoa certa, substituir as tarefas técnicas pelas competências multi.
No ano de pandemia muitas organizações precisarem reduzir custos e dessa forma enxugar o quadro de colaboradores, tendo como fator de decisão os profissionais com competências para atividades multi, aquele modelo de ter um fazendo o trabalho de três, que seria absorver as habilidades e realizar muitas tarefas numa só função.
A diversidade entra como fator decisivo para o futuro do recrutamento, reduzir preconceitos na reestruturação dos processos de contratação, a inserção dos profissionais a vários moldes de gênero, inserir um novo olhar para a inclusão e adentrar ao universo do zero preconceito com a imagem, além do recrutamento remoto, que é um modelo que chegou para ficar, onde os profissionais de Recursos Humanos terão que adaptar ferramentas e refinamento na seleção para acionar o fator humano diante de um retrato(contato) completamente virtual.
Outro ponto importante no artigo é o que fala da importância dos recrutadores para a transição do modelo de trabalho tradicional físico para o de trabalho remoto, o papel do recrutador tornou-se indispensável para as organizações que viraram a chave do trabalho remoto e aderiram no processo interno, benefícios como captar talentos fora da área geográfica ampliando o indicador de seleção por competência, pelo fato de conseguir talentos com mais rapidez dentro do perfil desejado, além de diminuir o tempo de seleção e contratação, tendo em vista que a ampliação de território dará mais opções de encontrar talentos, essa interação recrutador e organização é de grande importância baseando – se na empatia e ação, para juntos trazerem o engajamento entre organização e colaborador. A percepção do candidato sobre a organização influencia totalmente o seu caminho dentro dela, os recrutadores precisam ser cuidadosos desde o contato até a contratação.
O modelo de parceiro do negócio já é papel do recrutador, que terá que cada dia mais buscar desenvolvimento pessoal para ter capacidade de aprender novas competências, desde a adaptabilidade com a constante mudança da tecnologia como também as mudanças do ser humano, ser um influenciador na tomada de decisão entender qual candidato é ideal para o cargo, papel esse de grande importância e responsabilidade, participar como fonte para inclusão e diversidade é desafiador e que cada vez está presente no desenho de cargo de recrutador.
Acredito que o futuro já é presente, as organizações tiveram que se reinventar rapidamente, seja pela pandemia do COVID 19 ou pelo que virá após, novos modelos de trabalho e competências foram lançadas, portanto, se faz necessária a rapidez pela ampliação de conhecimento e desenvolvimento das novas competências decisivas para nomear os melhores profissionais, que não são mais as técnicas e sim as comportamentais.
Por Kilvia Lima – Analista de RH da UNINASSAU Fortaleza