O Ceará fazendo o dever de casa
No Ceará já são observados vários sinais de recuperação da atividade econômica, em vários setores a exemplo de taxas sucessivas e expressivas de crescimento tanto no comércio, quanto na construção civil e na indústria de transformação.
A economia cearense teve uma surpreendente notícia em 2020 conseguindo obter um índice no seu PIB – Produto Interno Bruto – maior do que o PIB nacional, em termos percentuais. Vale ressaltar que a Capital Fortaleza já vem registrando o maior valor de negócios entre as capitais do Nordeste, superando os seus maiores concorrentes: Recife, Pernambuco, Salvador e Bahia. Os números por setores econômicos, somente a que deixou a desejar foi a agropecuária, com uma pequena queda.
Dos três setores que compõem o PIB, a Indústria conseguiu se reerguer no terceiro trimestre de 2020, apresentando um desempenho acima da previsão mais otimista: 41,57%, contra os -27,18% do segundo trimestre. A evolução da Indústria, no caso, superou o índice nacional, de 14,8% no período. Os Serviços cearenses também mostraram excelente resultado, atingindo 12,49% no período analisado (o nacional foi de 6,3%) em relação ao trimestre imediatamente anterior (-12,03%). A Agropecuária do Ceará fechou em queda -2%, após alta elevada no segundo trimestre de 2020: 10,38%.
Essa nova economia cearense é um resultado que se estabelece diante do que podemos afirmar a feitura do “dever de casa” nas políticas públicas do Governo Camilo Santana, e que, mesmo diante da queda global dos negócios em geral em 2020, diante da Pandemia do Covid 19, não se descuidou do trato na economia e manteve o zelo pelos negócios estaduais. Vale ressaltar que o Ceará tem um diferencial político que até então nenhum outro Estado da Federação pratica: A Continuidade dos Projetos Estruturantes em prol do desenvolvimento econômico da unidade federal que passa há décadas de Governo para Governo, dando a necessária continuidade.
O Ceará construiu, nos últimos anos, a partir de investimentos próprios, principalmente em infraestrutura (portos, aeroportos, malha viária), os condicionantes necessários para superar rapidamente a quebra na trajetória de crescimento observado nos últimos anos em termos globais e nacionais. São resultados do rigoroso controle fiscal e orçamentário, para obter superávit primário e recursos para investimentos próprios.
Portanto é correto afirmar que para esse novo ano/2021, sem dúvida o Ceará já pode prever um crescimento econômico com índices também surpreendente e que deverão mais uma vez superar o crescimento econômico nacional e se destacar ainda mais na disputa no crescimento Nordestino em geral.
Setores que apresentaram perdas substanciais em 2020, a exemplo das atividades de eventos e turismo, poderão voltar com capacidade plena em 2021, gerando mais empregos e renda para o estado, dado a vocação natural cearense para estas atividades. O setor da construção civil aponta para forte contratação de mão de obra para os primeiros meses de 2021.
E para 2021 a previsão inicial é de crescimento de 4%, que, inclusive, está acima do projetado para a economia nacional: 3,50%.
O trabalho dos técnicos do governo está dividido em cinco partes e a primeira apresenta as expectativas para o cenário mundial, enquanto a segunda mostra as perspectivas para o cenário macroeconômico brasileiro, observando aspectos como PIB, produção industrial, inflação, juros, câmbio, balança comercial e investimento. A terceira seção traz as expectativas para a economia cearense e na quarta seção são apresentadas análises quanto a incerteza da economia e confiança de consumidores e empresários. E, por fim, na quinta e última parte é feita uma síntese das análises e perspectivas econômicas para o próximo ano.
A série Farol da Economia Cearense surgiu concomitante com a nova Diretoria de Estudos de Gestão Pública (Digep) a partir das apresentações feitas ao Conselho de Gestão por Resultados e Gestão Fiscal (COGERF) sobre indicadores econômicos e sociais do Ceará, bem como acerca do cenário macroeconômico nacional e internacional. O objetivo do documento é disponibilizar dados, informações e análises sucintas para que os tomadores de decisão, bem como as demais partes interessadas, tenham elementos para avaliar prospectivamente os rumos das economias brasileira e cearense.
Essas são as tarefas do Governo Camilo Santana que nortearão o futuro cearense sempre quebrando os paradigmas tradicionais de que o Nordeste não alcançará o seu destaque econômico em nível nacional. Já deu certo, sim, é somente saber observar as mudanças administrativas que o Governo impõem.
No Ceará já são observados vários sinais de recuperação da atividade econômica, em vários setores a exemplo de taxas sucessivas e expressivas de crescimento tanto no comércio, quanto na construção civil e na indústria de transformação.