Novos prefeitos assumem desafios na implantação e revisão de processos em 2021

Desenvolvimento de cidades inteligentes exige transformação digital em setores públicos

 

A chegada de novos líderes nas prefeituras do Brasil trará também novos desafios, já que a tendência para os próximos anos é a tentativa de tornar as cidades mais inteligentes. Nesse aspecto, a principal mudança que os gestores devem enfrentar é a automação e a transformação digital dos setores da administração pública.

O objetivo de tornar as cidades cada vez mais inteligentes é visto como uma vantagem que abrange diversos setores da administração. Para o diretor-presidente do Instituto das Cidades Inteligentes (ICI), Fabrício Zanini, uma cidade conectada e inovadora está diretamente relacionada ao crescimento socioeconômico local, por exemplo. “Quando uma cidade proporciona o bem-estar de uma população, faz a gestão do meio ambiente e dos serviços públicos de forma adequada, essa cidade inteligente acaba atraindo pessoas que querem viver nela, desenvolver os seus negócios e implantar suas empresas. Ela realmente começa a fazer parte de um ecossistema”, comenta.

De acordo com Zanini, o caminho para se investir em tecnologia e tornar os serviços públicos mais eficientes passa por uma análise criteriosa de todos os processos que envolvem a administração pública municipal. “Pegue as principais áreas, como saúde, educação, mobilidade, serviços à população, e realmente faça uma análise do que é possível melhorar nesses processos, o que é possível fazer de diferente e inovar nesses locais”, explica.

Dentre as principais características que identificam uma cidade inteligente, a principal é o cuidado com a qualidade de vida dos cidadãos. Por isso, o conhecimento aprofundado sobre o funcionamento do município é essencial.  “Ferramentas hoje, na minha opinião, são a base principal para que bons planos diretores sejam desenvolvidos. Quando você junta tecnologias como drones, que podem fazer sobrevoos e coletam dados, quando você junta Internet das Coisas, que começa a contar fluxo de pessoas e de veículos, consegue gerar pesquisas. Todas essas ferramentas proporcionam o desenvolvimento de um plano diretor assertivo”, finaliza.

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