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Micro e pequenos empresários estão cautelosos para investir

Cerca de 54% não pretendem realizar investimentos nos próximos três meses e 79% não têm intenção de tomar crédito. Incertezas com economia, eleições e alta dos juros são principais entraves.

O empresariado dos setores de comércio e serviços ainda está cauteloso para realizar investimentos neste fim de ano. Dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostram que mais da metade (54%) dos micro e pequenos empresários não vai investir nos próximos três meses.

Na escala, o Indicador de Demanda por Investimento ficou em 38,5 pontos no mês passado. Índice muito próximo do patamar registrado em junho de 2018 (38,3 pontos), quando houve impacto da paralisação dos caminhoneiros. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão para o investimento. Quanto mais próximo de zero, menor a propensão.

Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, a intenção de investimento por parte dos micro e pequenos empresários ainda é tímida porque permanece um clima de incertezas diante das eleições. “Espera-se que com a definição do cenário eleitoral, os empresários tenham maior previsibilidade em relação aos rumos do país e possam, assim, colocar em prática seus projetos, retirando a economia desse compasso de espera”, afirma o presidente da CNDL.

62% dos empresários que pretendem investir buscam aumentar vendas; principal finalidade é ampliar estoques.

De olho na proximidade das festas de fim de ano, 62% dos empresários que têm intenção de investir planejam aumentar suas vendas. Além disso, 23% disseram que destinarão recursos para atender ao aumento da demanda em seus estabelecimentos, 16% adaptarão a empresa para adotar uma nova tecnologia  e 11%  para economizar.

Como a maior parte dos empresários que pretende investir busca vender mais, a ampliação dos estoques é a principal finalidade nesse período, mencionada por de 39% da amostra. Outras formas de preparo são compra de equipamentos e maquinário (23%), reforma das instalações da empresa (21%); divulgação, como mídia e propaganda (18%); ampliação de portfólio (12%) e contratação de funcionários (12%). “Embora o momento seja de cautela entre os empresários que têm a intenção de investir, o período de fim de ano, data importante para o comércio, já aparece no radar”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

A sondagem revela ainda que, entre aqueles que planejam investir, a maior parte irá recorrer ao capital próprio guardado na forma de poupança ou outros investimentos (58%). Já 10% será resultante da venda de algum bem e 17% mencionaram buscar empréstimo e financiamentos em bancos e financeiras. Quando questionados sobre a razão de utilizar capital próprio para investir no negócio, a maioria destes empresários justificou com o fato dos juros bancários serem muito altos (72%).

Apenas 11% dos entrevistados devem tomar crédito nos próximos três meses; cenário de incertezas eleitorais inibe demanda.

Em setembro, o Indicador de Demanda por Crédito apresentou leve recuo na comparação com o mês anterior. Na escala do indicador que varia de zero a 100, houve uma pequena variação, passando de 19,5 para 18,5 pontos. Na comparação com os últimos dois meses, o recuo foi de 4,3 pontos — em julho último, o indicador chegou a marcar 22,8 pontos. Quanto mais próximo de 100, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses; quanto mais distante, menor é o apetite.

Em termos percentuais, apenas 11% dos micro e pequenos empresários dos ramos do comércio e serviços disseram ter intenção de tomar recursos emprestados de terceiros nos próximos três meses. Já os que não pretendem tomar crédito somam 79% dos empresários consultados. A maior parte (58%) justifica que consegue manter seu negócio com recursos próprios, enquanto 25% preferem não arriscar em meio às inseguranças econômicas e 23% consideraram as taxas de juros muito elevadas. Entre os que manifestam a intenção de contratar crédito, as principais finalidades são formar capital de giro (29%), adquirir equipamentos (18%) e ampliar estoque (14%).

Por outro lado, 35% dos micro e pequenos empresários consideram a contratação de crédito algo difícil e uma fatia de 24% não considera fácil nem difícil. Apenas 21% acham fácil obter crédito no mercado.

 

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