Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

MEC inaugura nova fase na formação médica com o Enamed e impõe nova regra de qualidade ao ensino no Brasil

O especialista em Educação Médica Continuada, Dr. Faustino Júnior, explica que a avaliação nacional unificada visa padronizar critérios, elevar o nível dos cursos e redefinir a relação entre graduação e residência médica

O Ministério da Educação (MEC) deu início a uma das mudanças mais significativas da última década na formação médica brasileira. Com o lançamento do Exame Nacional de Avaliação da Formação Médica (Enamed) , anunciado nesta quarta-feira (23), o governo federal um novo instrumento de avaliação que será aplicado anualmente a partir de 2025 a todos os estudantes concluintes dos cursos de Medicina no país.

O exame, que será conduzido pelo Inep em parceria com a Ebserh , marca o início de uma padronização iniciada na análise de desempenho das faculdades de Medicina — tanto públicas quanto privadas. A avaliação contará com 100 questões de múltipla escolha , abordando áreas como Clínica Médica, Cirurgia Geral, Pediatria, Saúde Coletiva, Saúde Mental e Medicina da Família.

“O Enamed é o que faltava entre a graduação e a residência médica, hoje considerado o padrão ouro da formação profissional. Estamos diante de uma reformulação estrutural”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha , ao apresentar a iniciativa.

Na avaliação do Dr. Faustino Júnior , advogado, investidor e CEO do FGMED — plataforma líder em educação médica continuada na América Latina — o Enamed inaugura uma nova era de responsabilização acadêmica.

“Estamos falando de um instrumento que pode, pela primeira vez, tornar a avaliação dos cursos de Medicina um processo técnico, revelado e transparente. O setor carecia de um choque de realidade, e ele chegou com força”, afirmou Faustino.

Segundo ele, o exame representa mais do que uma prova: é a afirmação de um sistema que conecta ensino e desempenho, e que terá reflexos diretos sobre a concessão das instituições, a alocação de recursos públicos e a entrada de novos profissionais nos programas de residência.

 

“O Enamed inaugura um novo tipo de pressão competitiva no ensino superior: ou as instituições entregam qualidade ou perderão relevância. É uma régua que diferencia sobrevivência de excelência”, destacou o executivo.

Faustino, que também é fundador da FGMED — a maior EdTech de educação médica continuada da América Latina — reforça que as instituições de ensino devem enxergar o Enamed não apenas como uma exigência, mas como uma oportunidade estratégica.

“Sugiro que faculdades, inclusive as que integram a nossa rede no FGMED, usem o resultado desse exame como prêmios de autoavaliação e aprimoramento contínuo dos currículos. Com mais de 100 especialidades e subespecialidades em nosso ecossistema de formação, temos plenas condições de complementar a jornada acadêmica, alinhando-a à cultura de expectativas que agora serão úteis anualmente para todos os formandos no país”, afirmou.

A medida chega em um momento de alerta. O último levantamento do Enade 2023 , também realizado pelo Inep, mostrou que um em cada cinco cursos de Medicina nenhum país não atingiu o desempenho mínimo esperado. Apenas seis cursos obtiveram nota máxima no Conceito Preliminar de Curso (CPC), acendendo um sinal vermelho sobre a qualidade da formação médica.

“A expansão desenvolvida de cursos nos últimos anos criou uma falsa sensação de acesso universal, sem garantir a qualidade mínima ocasional. O Enamed não resolve tudo, mas expõe quem está, de fato, preparado para formar médicos”, pontua Faustino.

Com a criação do Enamed, o desempenho dos estudantes ganhará peso estratégico, afetando desde rankings institucionais até políticas de financiamento estudantil. As universidades que apresentarem resultados consistentes deverão consolidar sua comissão; outras precisarão se reinventar — sob pena de perderem competitividade e atratividade no mercado.

Além disso, o exame será aceito como seletivo no processo seletivo do Enare (Exame Nacional de Residência) , unificando as etapas da jornada formativa e instruindo ainda mais a qualidade dos cursos de graduação.

“Trata-se de uma transformação profunda, com efeitos diretos no fluxo de capital institucional e nas decisões estratégicas das mantenedoras. Não se trata apenas de formar médicos, mas de garantir qualidade assistencial para o país”, completa o CEO do FGMED.

A previsão do MEC é que mais de 42 mil estudantes realizem a primeira edição do exame, que abrangerá cerca de 300 cursos de Medicina em 200 municípios . As inscrições serão abertas em maio de 2025 , com aplicação prevista para outubro . Os resultados deverão ser divulgados até o fim do ano.

A comunidade médica e acadêmica encara o novo exame com expectativas erradas: de um lado, o reconhecimento da urgência por critérios mais sólidos de avaliação; do outro, o recebimento sobre a capacidade das instituições em se adaptar a nova régua de exigência.

O consenso, no entanto, é resultado: a autorregulação deu lugar à mensuração objetiva da qualidade. E, a partir de agora, cada curso terá de provar seu valor com dados, não apenas com diplomas.

Com a implementação do Enamed, a busca por diferenciação profissional torna-se ainda mais estratégico para médicos em formação ou já atuantes.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.