Mais da metade dos imóveis brasileiros estão irregulares; situação acarreta prejuízos para pessoas e empresas

De acordo com o Ministério de Desenvolvimento Regional, cerca de 60% dos imóveis  no país não possuem registros imobiliários formais em cartório. Na maioria dos casos, a situação pode ocasionar prejuízos para pessoas e empresas de diferentes formas.

Lara Praça, sócia e cofundadora da READI, startup cearense pioneira em automatização de processos de regularização imobiliária e de emissão de documentos, comenta que um dos fatores que ainda pesam no Brasil para esse número tão alto é a complexidade do processo.

“Regularizar um imóvel envolve um processo descentralizado com diferentes partes, emissão de diversos documentos e custos elevados, pagos de uma só vez. Esse é um dos principais motivos para inúmeros imóveis apresentarem dados divergentes entre a situação atual, os dados do cadastro municipal e os dados cartorários”, afirma.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao todo, o Brasil possui cerca de 72 milhões de domicílios. Os que estão com documentação irregular estão propensos a uma série de prejuízos. Bancos, por exemplo, não aprovam financiamentos de propriedades irregulares, nem aceitam como garantia para empréstimos. Além disso, inventários podem ser concluídos com atraso quando há imóveis com pendências de regularização no espólio.

Outra importante questão é a dificuldade da emissão de documentos de forma ágil e segura. Até pouco tempo atrás, não era possível obter os documentos de forma centralizada, rápida, sem sair de casa e, principalmente, em um único lugar. Hoje, a startup cearense READI já disponibiliza esses serviços de forma centralizada e cuida da emissão de documentos de maneira simples, rápida e totalmente online.

A importância da regularização vai além de evitar prejuízos e dores de cabeça. “Imóveis com toda documentação regular são os que mais valorizam no mercado, dando segurança e tranquilidade para o proprietário”, finaliza Lara.

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