Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Instituto Justiça Fiscal avalia avanços e problemas no pacote fiscal

Nesta nota, o IJF analisa apenas as medidas tributárias do pacote, segundo o que foi anunciado até o momento pelo governo federal.

O Instituto Justiça Fiscal (IJF) saúda o esforço do governo Lula em cumprir a promessa de isentar os salários de até R$ 5 mil no Imposto de Renda. Isso beneficiará 36 milhões de contribuintes a partir de 2026, aliviando um pouco os que ganham menos.

O pacote toca em privilégios históricos, como a não taxação dos super-ricos. Mas, apesar da boa intenção em promover a justiça tributária, a proposta não explicita se será ou não revogada a isenção de lucros e dividendos, fratura exposta do nosso sistema tributário. A diferenciação de tratamento entre tributação da renda do trabalho e do capital é a principal razão da injustiça tributária.

O IJF considera importante o estabelecimento de alíquotas progressivas mínimas para taxar altas rendas subtributadas abrangendo quem ganha a partir de R$ 600 mil ao ano. Porém, considera muito baixa a alíquota efetiva mínima de 10% proposta para tributar rendas anuais superiores a R$ 1 milhão.

É ínfima também para os padrões internacionais. Cabe observar que a legislação nacional reconhece como paraíso fiscal países que aplicam a alíquota inferior a 17% (Lei 9.430/96-art. 24).

Além disso, as medidas terão que ser votadas pelo atual Congresso Nacional, com histórico de beneficiar aos super-ricos, o que tende a piorar ainda mais a proposta. Também sofrerá a pressão contrária dos que sempre tiveram privilégios.

O “mercado” – sinônimo de elite econômica – já se apropria de R$ 1,7 trilhão de recursos públicos ao ano via renúncias fiscais, pagamento de juros de títulos públicos e evasão fiscal, o que podemos chamar de “Bolsa Empresário”, que só em 2024 está prevista em R$ 546 bilhões.

Esse mesmo “mercado”, fartamente atendido pelo Estado, quer cortes nos recursos das políticas públicas referentes à Saúde (SUS), Educação, Previdência, Benefícios Sociais (Seguro-desemprego), dentre outros, representando os serviços essenciais para a população pobre e que representam distribuição de renda.

Instituto Justiça Fiscal

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.