Inflação fica em 0,59% em junho, na Região Metropolitana de Fortaleza

A inflação desacelerou para 0,59% em junho, depois de ficar em 1,10% no mês anterior, na Região Metropolitana de Fortaleza. Esse é o maior resultado para um mês de junho desde de 2018 (1,15%). Com isso, o indicador acumula alta de 5,11% no ano e 10,07% nos últimos 12 meses. Em junho de 2020, a taxa mensal foi de 0,34%. Os dados são do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado hoje (8) pelo IBGE.


Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, seis tiveram alta em junho. O maior peso veio do grupo Alimentação e bebidas (0,36%), seguido do grupo Transportes (0,83%). O grupo Habitação teve uma das maiores altas do mês, de 1,24%, puxada principalmente pela energia elétrica residencial (3,17%).
 
 
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“A energia continuou subindo muito por conta da bandeira tarifária vermelha patamar 2, que passou a vigorar em junho e acrescenta R$ 6,243 à conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em maio, estava em vigor a bandeira vermelha patamar 1, cujo acréscimo é menor (R$ 4,169). Os preços, porém, desaceleraram em junho devido aos diversos reajustes captados em maio nas áreas pesquisadas. Em junho, tivemos apenas o reajuste médio de 8,97%, em Curitiba, no fim do mês”, explica o analista da pesquisa, André Filipe Guedes Almeida.

A alimentação no domicílio passou de 1,25% em maio para 0,57% em junho. As maiores altas foram registradas nos açúcares e derivados (3,46%) e nas farinhas, féculas e massas (3,42%). Já no lado das quedas, destacaram-se as reduções na cebola (-21,28%), na laranja-pera (-6,15%) e no maracujá (-5,43%).

A alimentação fora do domicílio (-0,29%) teve uma redução em relação a maio (0,88%), sobretudo, devido às quedas na cerveja (-1,54%) e nos lanches (-1,08%). Já a refeição cresceu 0,10%, enquanto havia apresentado alta de 0,94% em maio.

No grupo dos transportes (0,83%), a gasolina registrou alta de 1,45%. Já as passagens aéreas tiveram queda de -7,85%, após a redução de -30,96% em maio. Os transportes por aplicativo tiveram uma redução de -6,60%.

Já a maior variação no mês, entre os grandes grupos, ficou com vestuário (1,97%). As outras altas foram registradas em saúde e cuidados pessoais (0,50%) e despesas pessoais (0,24%). Já no lado das quedas, comunicação (-0,40%), artigos de residência (-0,38%) e educação (-0,01%).

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