IBGE realiza evento em Pindoretama que marca lançamento de teste do Censo 2022 no Ceará

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) começou nesta semana a fase de testes para o Censo Demográfico 2022 no Ceará. Para marcar o início do teste, foi realizado um evento no último dia 4 de novembro, no distrito de Ema, em Pindoretama, local em que será realizado o teste.  Estiveram presentes no evento, representantes do IBGE e autoridades do município de Pindoretama, assim como pessoas da comunidade de Ema.

 
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O distrito de Ema, distante pouco mais de 50 km da capital, é o único do estado a receber a fase preparatória da maior pesquisa sobre a população brasileira. O local foi escolhido pelo avanço na vacinação da população local.

 
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IBGEeduca mobiliza escolas para o Censo

Para a realização do teste nacional, as Unidades Estaduais do IBGE vêm mobilizando as comunidades locais. Nas escolas estão sendo distribuídos a estudantes e educadores materiais informativos do IBGEeduca, como cartazes e folders, semelhantes aqueles que serão enviados para as escolas no ano que vem. Informar os estudantes sobre a importância da operação censitária para o Brasil e sobre realização dos testes é uma forma de sensibilizar a comunidade para atender bem o recenseador e responder a pesquisa.

“Além disso, o espaço escolar também é um local de circulação de pais e responsáveis. Distribuímos cartazes nas escolas para a divulgação do Censo junto às famílias. Esses materiais trazem informações sobre o país, o município e sobre o próprio IBGE, fortalecendo assim a imagem da instituição como fonte oficial de informações sobre o país”, explica a gerente de Assuntos Educacionais do IBGE, Renata Corrêa.

 
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Os testes incluem todas as etapas do Censo, desde o treinamento dos recenseadores, montagem do posto de coleta, pesquisa do entorno, modelo misto de coleta, mobilização dos moradores e comunicação. 

 
O recenseamento de casa em casa vai até o final de novembro. Nos dias anteriores à coleta, foi feita a pesquisa urbanística do Entorno, que antecede ao Censo propriamente dito e coleta informações sobre a infraestrutura urbana, como iluminação pública, identificação de logradouro, pavimentação das vias, existência de calçadas, pontos de ônibus, ciclovias, acessibilidade urbana e arborização. Após o recenseamento, vem a fase de supervisão e, depois, a Pesquisa de Pós-Enumeração, que avalia a cobertura e a qualidade da coleta de dados do estudo censitário.
 

Moderna infraestrutura tecnológica para coleta dos dados

Além dos questionários e da abordagem ao informante, os testes vão avaliar, em campo, toda a infraestrutura tecnológica preparada para a operação, como os Dispositivos Móveis de Coleta (DMC), semelhantes a um smartphone, na cor azul, e os sistemas de captação, transmissão e acompanhamento das informações coletadas.

Diferente do Censo 2010, os DMCs atuais têm chips com acesso à internet que permitem a transmissão das informações para o banco de dados do IBGE ao fim da coleta.  Podem também fazer e receber chamadas dos moradores para realização das entrevistas. Os recenseadores podem, ainda, utilizar o equipamento para se comunicar com seus supervisores por aplicativos de mensagens, o que agiliza o esclarecimento de dúvidas. O próximo Censo fará uso da tecnologia de armazenamento na nuvem para carregamento rápido de insumos, como mapas e coordenadas, nos DMCs.

Os data centers do Instituto, localizados no RJ e em SP, têm uma estrutura muito mais moderna e robusta para o recebimento de grandes quantidades de informações, com performance de alto desempenho, capaz de processar dados com maior velocidade, agilizando o manuseio das informações e a divulgação para a sociedade.

“Mais de 200 mil pessoas estarão envolvidas na coleta dos dados em todos os cantos do país, enviando uma grande quantidade de informações para o IBGE. Com essas tecnologias, vamos fazer o acompanhamento e controle da coleta nos setores censitários de forma online e em tempo real. Para isso, todos esses equipamentos, sistemas de coleta, de gestão de pessoal e de acompanhamento gerencial, e os questionários precisam ser testados em campo”, acrescenta o coordenador dos Serviços de Informática do IBGE, José Luiz Thomaselli Nogueira.

 
 
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