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Estudantes criam “Nação dos sonhos”

País idealizado tem leis, hino, bandeira e regras humanitárias para refugiados e imigrantes

Tudo o que um país precisa está na “Nação dos sonhos”, o melhor lugar para se viver. Criado por alunos do Paraná e Santa Catarina, o projeto tem foco em ações civis, nas quais os estudantes são os protagonistas. O trabalho, que integra a disciplina de Geografia, foi desenvolvido pelos professores do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) dos colégios do Grupo Positivo. O grande desafio é projetar um país tolerante e humanitário, em especial, com os refugiados.

A integração envolveu todos os alunos do 8.° ano do Ensino Fundamental – Anos Finais. “Buscamos uma sistemática da atualidade para trabalhar diversos aspectos da Geografia”, conta o professor da disciplina, Willian Santana, do Colégio Positivo – Master, em Ponta Grossa. “Além do trabalho em equipe, autonomia, organização e uso das tecnologias, os jovens aprenderam como é feita a organização de um país, com bandeira, hino, constituição, artigos, leis, cláusulas pétreas e características do território”, ressalta.

Dentre as leis da “Nação dos Sonhos”, estão regras humanitárias, que incluem imigrantes e refugiados. “É necessário instigá-los a refletir, a entender os motivos das migrações e as dificuldades, despertando a empatia”, diz Santana. Para iniciar o projeto, o professor explica que há dois tipos de migração: a espontânea – na qual os indivíduos saem de seus países por escolha própria, em busca de melhores condições de vida -; e a migração forçada – quando são obrigados a saírem de seus países por risco à vida, como nas guerras civis. “Muitos refugiados ucranianos vieram a Prudentópolis, no Paraná, e assim pudemos trabalhar essa questão também de forma local”, ressalta.

O aluno Otavio Bail, de 12 anos, integrou uma das equipes do trabalho e conta que achou tudo inovador e criativo, com grande estímulo para turma. “A Nação dos Sonhos é algo realmente possível, mas, para isso, são necessários direitos iguais, liberdade de expressão, uma sociedade sem crimes e o acolhimento a refugiados”, argumenta. Para ele, o Brasil não está assim tão distante de ser este país idealizado. “Acredito que isso poderá acontecer se a corrupção acabar, entre outras possíveis mudanças”.

Beatriz Pereira, 12, também estudante em Ponta Grossa, destaca que o país criado por eles precisava promover a tolerância entre os povos. “Foi muito desafiador, pois, até conseguirmos juntar todas as ideias, conversamos muito sobre o assunto e ali já começamos a praticar a tolerância, para aceitar pensamentos opostos”, conta. A estudante aprendeu que, para uma nação viver em paz, são fundamentais tolerância e respeito ao próximo. “Mas essa nação só é possível nos sonhos mesmo. Afinal, em pleno século XXI, vemos guerras pelo mundo, discriminação, desrespeito a refugiados e intolerância racial. O mundo deveria ser mais justo e menos opressor”, desabafa.

Em paralelo, estudantes do 9.° ano criaram um website, tendo como base a migração e os fluxos migratórios. Segundo a professora de Geografia do Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR), Cecília Mercy, é uma geração que vive no mundo virtual, que não desconecta nunca – então, eles foram provocados a fazer algo que achavam saber, e se deram conta de que é um grande desafio. “A ideia da Geografia é justamente trazer aos alunos outras realidades possíveis”, aponta.

A professora Cecília reforça que o objetivo do projeto é ensinar Geografia, estimulando o aluno à reflexão sobre o que seria uma nação ideal, com todos os desafios e questionamentos. “A Geografia leva o aluno a refletir sobre o mundo em que vive, pois nem sempre o ideal é o possível. Colocamos grandes mudanças no papel dos outros, achando que eles têm que mudar, sendo que a mudança pode começar em nós mesmos”, conclui. Para conferir o trabalho dos alunos, acesse: https://sites.google.com/view/processual-geografia/trabalho.

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