Estudante cearense é selecionado para a Olimpíada Internacional de Linguística na Coréia do Sul

Após participarem de três rigosas fases da Olimpíada Brasileira de Linguística, oito alunos vão representar o país na etapa internacional

Foram anunciados neste domingo, 19 de maio, os 08 estudantes que vão representar o Brasil na IOL, a Olimpíada Internacional de Linguística. Já é a oitava vez que estudantes brasileiros garantem a participação na IOL, que esse ano será sediada na Coréia do Sul entre 29 de julho e 02 de agosto.

O estudante Vinícius de Oliveira Peixoto Rodrigues (Colégio Farias Brito) de  Fortaleza está entre os selecionados.

 

O anúncio foi feito no encerramento da Escola de Linguística de Outono – ELO, em São Carlos, evento que marca o final da Olimpíada Brasileira de Linguística, a OBL. No Brasil essa olimpíada de conhecimento contou com o apoio do Instituto Vertere e do Instituto Social Brasil/China, o Ibrachina.

 

Abaixo, a lista dos classificados:

António Luís Alves Azevedo (Colégio Eleva | Rio de Janeiro/RJ)

Gustavo Palote da Silva Martins (IFPR | Londrina/PR)

Gustavo Baracat Alvares Martins (Colégio Objetivo | São Paulo/SP)

João Henrique Oliveira Fontes (Colégio Militar | Rio de Janeiro/RJ)

Julia Ramos Alves (IFES | Vitória/ES)

Pedro Machado Martins Leão (CAp UFPE | Recife/PE)

Sandy Gui (Colégio Etapa | São Paulo/SP)

Vinícius de Oliveira Peixoto Rodrigues (Colégio Farias Brito | Fortaleza/CE)

 

“Apesar de ser uma disciplina que não integra o currículo formal das escolas, a Linguística chama a atenção dos estudantes pelos desafios lógicos que estão por trás da língua e da linguagem. Como toda olimpíada do saber, os estudantes são desafiados com uma pedagogia diferente da empregada em sala de aula. É uma jornada autônoma e muito poderosa, capaz de resgatar a confiança e auto-estima de muitos jovens”, explica Bruno L’Astorina, organizador da OBL.

 

Para participar da IOL, é preciso enfrentar as três etapas da OBL. Em 2018, a fase internacional aconteceu em Praga, na República Tcheca, onde os alunos brasileiros conquistaram resultado recorde, com uma medalha de bronze na premiação por equipes, além de prata, bronze e uma menção honrosa na competição individual.

 

Olimpíada Brasileira de Linguística

A primeira etapa da OBL aconteceu em setembro de 2018, via internet. Os estudantes fizeram o exame inicial por celular ou computador, utilizando uma solução criada pelo Instituto Vertere e que tem contribuído para ampliar o alcance Olimpíada. Em 2016, a OBL contou com 1.464 inscritos; já na edição atual, o número saltou para mais de 7 mil inscrições de 24 estados brasileiros.

A segunda fase foi realizada no formato presencial em outubro passado EM diversos estados. E a terceira etapa foi concluída na semana passada na Escola de Linguística de Outono, evento sediado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), e contou com o apoio do Instituto Vertere para viabilizar o deslocamento dos alunos. Através de uma intensa programação sobre o universo da Linguística, incluindo palestras, debates e provas olímpicas, foram selecionados os estudantes para a fase da Coréia do Sul.

“É cada vez maior o interesse dos estudantes em olimpíadas de conhecimento. O poder transformador desses eventos educacionais tem levado para o ambiente escolar uma poderosa ferramenta de engajamento entre estudantes e professores. Apesar do nome, as olimpíadas não carregam nenhum clima competitivo. O objetivo maior é levar o jovem a um estado de encantamento pela pedagogia baseada em problemas” explica Daniel Lavouras, diretor do Instituto Vertere.

Instituto Vertere e as Olimpíadas

O Instituto Vertere é apoiador da OBL desde 2015, atuando na captação de recursos e oferecendo soluções logísticas e tecnológicas. Um exemplo desse suporte é aplicativo da OBLING, que facilita a participação de estudantes de todas as regiões. Graças ao suporte do app, a Olimpíada atingiu, em 2019, mais de 7 mil inscritos. Antes da implantação dessa solução, em 2016, foram apenas 1.464 inscritos.

Sobre a OBL

A Olimpíada Brasileira de Linguística acontece desde 2011, envolvendo alunos do Ensino Médio de diferentes partes do país em torno de temas envolvendo línguas, linguagem, cultura e cognição. Cada ano ela recebe uma ênfase e um nome diferente: já foi Kytã, Noke Vana, Paraplü, Vina, Òkun, Ñanduti e em 2018, Mărgele, plural de mărgea, que quer dizer “miçanga” em romeno. http://www.obling.org/

Sobre o Instituto Vertere

O Instituto Vertere tem atuado como catalisador de pessoas, iniciativas, tecnologias e soluções no âmbito da educação e do conhecimento como forma de impactar positivamente a educação no país. O objetivo é conectar professores e alunos, a curiosidade ao saber, a escola ao mundo. A principal causa apoiada pelo Instituto são as Olimpíadas de Conhecimento e Científicas.

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