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Especialistas explicam como corte da Selic e prisão de Queiroz impactaram o Dólar

“O dólar abriu as negociações em alta, cotado a R$5,34. Tendo aumento de 1,59%”

 

O Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central anunciou na quarta-feira, 17, o 8º corte consecutivo da taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual, indo de 3% para 2,25% ao ano. Sendo assim, o menor patamar histórico. A decisão foi unânime, e o Copom sinalizou, que dependendo do cenário, novos cortes de juros podem ocorrer. Com impactos na economia, o dólar abriu as negociações em alta, cotado a R$ 5,34. Tendo aumento de 1,59% em relação ao último fechamento. Além disso, a prisão do ex-assessor parlamentar do gabinete de Flávio Bolsonaro surpreendeu o mercado. Portanto, após a preocupações com a 2ª onda de covid-19 nos EUA e na China o clima é de cautela.

Para Jefferson Laatus, Estrategista-Chefe do Grupo Laatus, o novo corte não surpreendeu o mercado, a bolsa de valores se mantém tranquila e o dólar sofre maiores influências. “A Selic não surpreendeu o mercado com o corte de 0,75%, esperava talvez no comunicado o IPC um pouco mais agressivo, no qual ele deixou aberto um resquício de corte de juros se necessário, resquício que o mercado entende como 0,25% de corte. Mas isso estava precificado, o mercado não iria reagir muito a isso. E hoje a gente viu o dólar abrir forte e precificando a prisão Queiroz, ex-assessor do filho do Bolsonaro. Então por isso estamos vendo o mercado estressado, mas a bolsa mesmo, não está tão estressada, está tranquila. A gente vê que o impacto dos juros está sendo um pouco mais positivo do que a prisão do Queiroz para Bolsa, agora o dólar que tem os movimentos mais técnicos ele acaba sendo um pouco mais impactado pela notícia, até porque o peso da notícia é bem amplo”, explica Laatus.

Daniela Casabona, Sócia-Diretora da FB Wealth, a alta do dólar segue a linha de falta de credibilidade do Brasil e do cenário político. “Nossa taxa de juros que era antes atrativa para o investidor estrangeiro deixou de ser. Sem essa motivação a variação do câmbio vai ser cada vez mais presente no dia a dia, uma vez que a aversão a risco e falta de atratividade nas taxas ficam cada vez mais evidentes”, enfatiza Casabona. Sobre a prisão de Queiroz, Daniela diz que é possível o acontecimento afetar bastante o mercado e evidencia ainda mais a fragilidade política do país. “As taxas têm espaços para caírem ainda mais, principalmente pela sinalização do BC, mas novamente acredito que o movimento pode ser precipitado se a economia se mantiver fechada. A renda fixa pode ficar cada mais difícil de se ter uma rentabilidade interessante o investidor terá desafios de buscar taxas e ativos que sejam mais interessantes do que o CDI”, explica.

O Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira, explica que na abertura do mercado de câmbio foi influenciado pela redução da taxa Selic. “Ela continua a pressionar o dólar toda vez que ela cai, porque diminui o diferencial de juros doméstico e a taxa de juros do resto do mundo. Influenciou também a percepção de risco aumentando um pouco no exterior, e por fim, é possível que tenha um componente de risco associar fazendo o dólar subir um pouco mais por conta da prisão do Queiroz, evidentemente não dá pra dizer quanto cada componente afetou, mas é assim, efetivamente um evento pra ajudar a fazer o dólar subir”. Sobre o final do ciclo, Silveira finaliza dizendo que aposta no fechamento de 1,75% na taxa ao ano.

Fabrizio Gueratto, Financista do Canal 1Bilhão Educação Financeira, disserta sobre a taxa de juros e seu impacto na renda fixa. “Não importa se a Selic ficará em 2,25% ou 1,5%. Apesar de a renda fixa render cada vez menos, ela sempre será necessária para compor a carteira de investimentos e a reserva de emergência. O que muda é que cada vez mais a renda variável também precisará ser uma realidade na vida de todo investidor. Não importa o tamanho do patrimônio acumulado ou escolaridade. A educação financeira vem sendo acelerada cada vez mais, seja pelo caos financeiro que muitos estão vivendo em função do coronavírus ou pela Selic se aproximando de zero”, diz o Financista.

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