ESG lança curso gratuito e aberto ao público de prevenção do suicídio
A campanha Setembro Amarelo ganha, a cada ano, mais destaque no Brasil desde que foi lançada no país em 2014. A campanha visa conscientizar as pessoas sobre a relevância dos cuidados com a saúde mental, como também prevenir o suicídio.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 32 pessoas se suicidam, por dia, no Brasil, o que significa que o suicídio mata mais brasileiros do que doenças como a AIDS e o câncer. Por ano, no país, são registrados em torno de 12 mil suicídios e mais de um milhão no mundo. Entre jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta maior causa de morte. Nos adultos, os homens registraram mais que o dobro do número de mulheres que tiram a própria vida
Ainda segundo a OMS, algumas orientações são importantes para lidar com o assunto, como limitar o acesso a mecanismos que podem ser usados na prática do suicídio; o relato, de forma responsável, dos meios de comunicação ao tratarem desta questão; ter acesso a serviços de apoio socioemocional para adolescentes, e a identificação precoce, gestão e acompanhamento de pessoas que tenha pensamentos ou comportamentos suicidas.
Saúde mental em números
Uma pesquisa do Instituto Ipsos encomendada pelo Fórum Econômico Mundial mostra que 53% dos brasileiros notaram uma piora no estado mental entre abril de 2020 e abril de 2021. Segundo a OMS, desde 2017 os brasileiros são o povo mais ansioso do mundo. Além disso, por ano, no país, são registrados em torno de 12 mil suicídios e mais de um milhão no mundo.
De acordo com uma pesquisa realizada pela FMUSP, que avaliou cerca de 2.117 participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto, acompanhados desde 2008 e avaliados periodicamente durante o ano de 2020, mostrou que a pandemia de COVID-19 não alterou de forma significativa a ocorrência de transtornos mentais, porém continua alta, afetando mais de 20% da população. Além disso, o estudo também mostrou que os níveis de sintomas de ansiedade e depressão, apesar de se manterem estáveis, permanecem em patamares elevados.
Já segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2020 o Brasil se consolidou o país mais ansioso do mundo, quase 20 milhões de brasileiros sofrem de ansiedade, o que engloba também o transtorno obsessivo-compulsivo, fobias, estresse pós-traumático e ataques de pânico. E a depressão atinge cerca de 12 milhões de pessoas no país, que ocupa o segundo lugar no ranking global. A Covid-19 trouxe consigo outra pandemia: o esgotamento mental. Uma pesquisa do Instituto Ipsos encomendada pelo Fórum Econômico Mundial mostra que 53% dos brasileiros notaram uma piora no estado mental entre abril de 2020 e abril de 2021.
Curso gratuito é oferecido para a comunidade
Pensando nesta causa com muita sensibilidade e empatia, a Escola de Saúde e Gestão (ESG), lançou um curso gratuito para toda a sociedade, com o objetivo de ajudar pessoas que lutam contra a depressão.
O curso “Prevenção ao Suicídio: O que você precisa saber” é ministrado pelo Dr. Joel Pinto, psiquiatra e mestre em saúde mental, especialista com vasta experiência na área. “Nesse curso, você encontrará uma apresentação com dicas importantes sobre a prevenção ao suicídio, um infográfico com a síntese do que foi abordado e slides para aprender ainda mais sobre o tema. É indicado para quem está passando por momentos difíceis, ou quem está ajudando pessoas com apoio emocional,” explica o profissional.
As inscrições estão disponíveis no link: https://escoladesaudeegestao.
Balanço da Saúde Mental
· Cerca de 12% da população convive com algum transtorno mental, segundo a OMS;
· 53% dos brasileiros relatam piora do bem-estar mental entre 2020 e 2021, segundo pesquisa do Instituto Ipsos para o Banco Mundial;
· Desde 2017, os brasileiros são o povo mais ansioso do mundo, de acordo com a OMS.
· Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos no mundo, segundo a OMS.
· O suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos, segundo a OMS.
· 79% dos suicídios no mundo ocorrem em países de baixa e média renda, segundo a OMS.