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Energia solar pode aliviar crise hídrica no setor elétrico e diminuir riscos de racionamento, avalia ABSOLAR

Com 5,8 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos, geração própria de energia solar já representa mais de um terço da potência da hidrelétrica de Itaipu

Para a entidade, o avanço geração própria de energia renovável via Projeto de Lei (PL) nº 5.829/2019, que cria o marco legal da modalidade, aliviará a pressão sobre os recursos hídricos e fortalecerá a segurança de suprimento elétrico do Brasil

 

Junho de 2021 – A geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos é hoje uma importante ferramenta para reduzir a demanda por eletricidade no País, sobretudo nos horários de pico, entre 11h e 18h. A tecnologia é estratégica no atual cenário de crise hídrica enfrentada pelo Brasil. O aumento do risco de racionamento levou o Governo Federal a acionar todas as termelétricas fósseis disponíveis no País, mais caras, poluentes e que têm elevado a conta de luz dos brasileiros com a bandeira vermelha, agora no seu nível mais elevado e caro, o patamar 2. Adicionalmente, o Brasil ficou mais dependente dos países vizinhos, pois passou a importar energia elétrica não apenas do Paraguai, mas também da Argentina e do Uruguai, pagando caro pela energia gerada fora do território nacional.

A avaliação é do presidente executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o dirigente, a energia solar gerada pelos próprios consumidores, com 5,8 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar, já representa um terço da capacidade de Itaipu e fornece eletricidade limpa e barata justamente nos horários de maior demanda, aliviando a operação do sistema.

“Metade de toda a capacidade da geração própria de energia solar do Brasil foi instalada em 2020, com investimentos diretos dos consumidores e da sociedade, sem depender de recursos do governo. Isso demonstra a agilidade e resiliência desta modalidade, que está ajudando muito o Brasil em plena situação de crise hídrica, pois gera uma energia elétrica competitiva, sustentável e que não depende de água”, explica.

“Como a energia é gerada junto ou próximo ao local de consumo, ela não usa as linhas de transmissão e ajuda a desafogá-las, além de reduzir as perdas elétricas e de economizar água dos reservatórios das hidrelétricas. Também fornece eletricidade sem emissões de poluentes, nem de gases de efeito estufa”, acrescenta Sauaia.

Para a entidade, o Projeto de Lei (PL) nº 5.829/2019, que cria o marco legal da modalidade, fortalecerá a diversidade e segurança de suprimento elétrico do Brasil, aliviando ainda mais a pressão sobre os recursos hídricos, reduzindo a dependência das termelétricas fósseis e da importação de energia e contribuindo para a redução da conta de luz de todos os consumidores.

“Desde 2019, a fonte solar fotovoltaica já é a opção mais competitiva do País. Ela também tem rápida implementação, seja em grandes usinas ou na geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos”, aponta o presidente executivo da ABSOLAR.

Crise hídrica

A Agência Nacional de Águas (ANA) publicou, no dia 1/6, a Resolução ANA nº 77, que declarou situação crítica de escassez dos recursos hídricos na Região do Paraná. A medida permite à ANA definir condições de operação de reservatórios e sistemas hídricos, inclusive alterando condições definidas em outorgas de direito de uso da água.

O Brasil enfrenta atualmente a pior seca dos últimos 91 anos, que deixou o subsistema Sudeste/Centro-Oeste com apenas 32% da sua capacidade – a média dos últimos 20 anos é de 64%. A declaração de crise hídrica vigora até 30 de novembro, quando começa o período chuvoso na região. Já neste início de período seco o cenário é crítico, podendo haver agravamento da situação nos próximos meses.

O setor elétrico é um dos mais impactados pela crise, pois a bacia do Paraná abriga as principais hidrelétricas da região. Para evitar falta de energia elétrica para a sociedade, o setor tem adotado medidas emergenciais em 2021, como o acionamento de todas as termelétricas fósseis disponíveis no País, a importação de eletricidade da Argentina e do Uruguai, o planejamento de novos leilões de energia ou capacidade e a criação de uma sala de situação, com órgãos de governo e do setor elétrico, para monitorar o cenário hídrico brasileiro.

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