Serviços recuam 1,9% em abril, no Ceará

O volume de serviços diminuiu 1,9% na passagem de março para abril, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada, hoje (11), pelo IBGE. Essa é a segunda variação negativa apontada pela pesquisa neste ano – em janeiro o setor recuou 3,0%.

Na comparação com abril de 2020, o volume de serviços avançou 21,6%, primeira taxa positiva este ano nessa comparação e a mais intensa da série histórica, iniciada em janeiro de 2012. No acumulado do ano, o setor diminuiu 2,0%, uma magnitude menor do que as quedas dos dois meses anteriores. Em 12 meses, a variação aponta recuo de 12,2%, também menor do que as duas variações registradas anteriormente.

Na comparação interanual, maior parte das atividades tiveram taxas recordes

O resultado do setor em abril, comparativamente ao mesmo mês do ano passado, foi puxado por quatro das cinco atividades investigadas: impulsionada pelos segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (57,1%), serviços profissionais, administrativos e complementares (33,0%) e serviços prestados às famílias (14,3%). A única atividade que apontou recuo foi Outros serviços (-24,3%).

Esse resultado do índice de volume de serviços, tendo como base igual mês do ano anterior, foi influenciado, em grande medida, pela baixa base de comparação, já que em abril do ano passado o setor de serviços havia recuado 26,8%.

Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (57,1%) tiveram a principal contribuição positiva sobre o volume total de serviços, impulsionados pelo aumento de receita das empresas de transporte rodoviário de cargas, gestão de portos e terminais, rodoviário coletivo de passageiros, transporte aéreo, concessionárias de rodovias, correio nacional e operação de aeroportos.

Regionalmente, 13 das 27 unidades da federação cresceram no volume de serviços em abril, frente ao mês anterior. Entre os locais com taxas positivas, o impacto mais importante veio de São Paulo (0,5%), seguido por Distrito Federal (4,8%) e Paraná (1,5%). Por outro lado, Minas Gerais (-1,0%) e Mato Grosso (-2,4%) registraram as principais retrações no período.

Mais sobre a pesquisa

A PMS produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país, investigando a receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as unidades da federação. Os resultados podem ser consultados no Sidra https://sidra.ibge.gov.br/home/pms/ceara.

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