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Endometriose afeta 8 milhões de mulheres no Brasil: nutricionista comenta sobre a importância da alimentação saudável para o tratamento da doença

Segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva, a doença afeta mulheres de 15 a 49 anos. A nutricionista, Dra. Carol Feitosa explica sobre a boa alimentação ser aliada a melhora da qualidade de vida dessas mulheres
Dia 31 de março é celebrado o Dia da Saúde e Nutrição, data que visa conscientizar a população sobre a importância de uma alimentação saudável. De acordo com dados da Euromonitor Internacional, o mercado de alimentos e bebidas saudáveis no Brasil movimentou aproximadamente R$ 100 bilhões em 2021, com uma previsão de crescimento anual de 27% até 2025. Visando o crescimento da busca dos brasileiros pela alimentação saudável, é importante enfatizar que ela também é importante para o tratamento de algumas doenças, entre elas, a endometriose. Uma dieta equilibrada combinada com uma profunda avaliação nutricional é uma aliada fundamental no tratamento de pacientes com a doença inflamatória, que afeta cerca de 10% das mulheres em idade reprodutiva.
“A endometriose é uma doença inflamatória e estrogênio-dependente, com isso a alimentação tem um papel fundamental no controle da inflamação e do equilíbrio hormonal. Ter uma dieta anti-inflamatória, reduz processos inflamatórios no corpo e ajuda no alívio das dores. Além disso, os alimentos certos equilibram o estrogênio, auxiliando na metabolização adequada desse hormônio e reduzindo seu excesso no organismo. A melhora da saúde intestinal também é um dos pontos importantes a ser citado, afinal quando o intestino está saudável, o corpo também está”, comentou a nutricionista, a Dra. Carol Feitosa.
Março Amarelo e a endometriose no Brasil
O mês de março é dedicado à campanha “Março Amarelo”, que visa conscientizar a população sobre a endometriose. Estima-se que 8 milhões de mulheres enfrentam a doença no Brasil. De acordo com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 30 a 50% das mulheres com endometriose podem apresentar infertilidade. Segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva, a doença afeta mulheres de 15 a 49 anos. A doença pode causar dores intensas, cólicas incapacitantes e até mesmo dificuldades para engravidar.
“O Março Amarelo é uma campanha essencial para dar visibilidade à endometriose, uma doença que afeta milhões de mulheres, mas que ainda é pouco diagnosticada e cercada de desinformação. Sentir dor intensa não é normal! Muitas mulheres passam anos acreditando que cólicas incapacitantes, que as fazem deixar de trabalhar, faltar aula, são normais, o que acaba atrasando o diagnóstico e agravando os sintomas. Essa campanha não é importante somente pela informação, mas pela transformação que ela pode gerar, afinal quanto mais falamos sobre a doença, mais mulheres poderão ter acesso ao diagnóstico precoce e viver com mais qualidade de vida”, enfatizou a nutricionista.
Ainda de acordo com a Dra. Carol Feitosa, o acompanhamento nutricional é essencial para mulheres que lidam com condições como endometriose, pois a alimentação impacta diretamente a saúde hormonal e a inflamação do corpo. Através de um plano alimentar adequado, elas conseguem reduzir a inflamação, aliviar dores e sintomas desconfortáveis, melhorar a qualidade do sono, disposição e equilibrar nutrientes essenciais. Segundo a especialista, é importante também esse acompanhamento por ajustar a alimentação para cada fase do ciclo hormonal, garantindo mais energia e bem-estar; evitando dietas restritivas, que podem piorar o metabolismo e o desequilíbrio hormonal. A avaliação nutricional é o primeiro passo para entender a realidade metabólica, hormonal e nutricional da paciente. Durante essa etapa, é analisado: histórico clínico e sintomas (o nutricionista entende os sinais do corpo, como fadiga, inchaço e dores, por exemplo) e a avaliação do ciclo menstrual (esse ciclo revela muito sobre os hormônios).
Para ajudar no controle da endometriose, alguns alimentos devem ser incluídos diariamente:
 
Gorduras boas (abacate, azeite de oliva, sementes) – Reduzem a inflamação e equilibram os hormônios.
Fibras (aveia, sementes de chia e linhaça, vegetais crus) – Auxiliam na eliminação do excesso de estrogênio pelo intestino.
Alimentos antioxidantes (frutas vermelhas, cúrcuma, chá-verde) – Combatem a inflamação e reduzem o estresse oxidativo.
Vegetais crucíferos (brócolis, couve-flor, repolho) – Auxiliam na detoxificação do estrogênio.
Proteínas de qualidade (peixes, ovos, carnes magras) – Fundamentais para o equilíbrio hormonal e controle da inflamação.
Sobre a Dra. Carol Feitosa
Formada em 2012 pela UNIFOR em Nutrição.
Atendimento especializado em saúde feminina.
Experiência na atenção terciária em nutrição hospitalar.
Pós-graduação em nutrição clínica, metabolismo e prática nutricional.
Pós-graduação em Nutrição Funcional.
Mestrado em transplante de órgãos pela UECE.

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