Em outubro, preço da cesta de consumo aumentou em 7 das 8 capitais monitoradas
Horus e FGV IBRE lançam plataforma para monitorar variação de preços da cesta de consumo brasileira;
- Gratuitamente, pode-se acompanhar a variação de preço da cesta típica de consumo nas oito capitais mais populosas do país;
Novembro 2021 – A HORUS
A plataforma, que pode ser acessada no link https://cestaconsumo.
Cesta mais cara : O valor médio da cesta de consumo básica de alimentos de outubro aumentou em relação ao mês anterior em quase todas as cidades analisadas
A cesta mais cara foi a do Rio de Janeiro (R$ 809,70), seguida pelas de São Paulo (R$ 775,90) e Fortaleza
Tabela 1 – Valores da cesta de consumo básica por capital em outubro/21
Capital | Set/21 | Out/21 | Var (%) |
Belo Horizonte | 525,00 | 518,50 | -1,2% |
Curitiba | 550,50 | 592,10 | 7,6% |
Brasília | 590,90 | 597,10 | 1,0% |
Manaus | 604,70 | 618,40 | 2,3% |
Salvador | 632,90 | 654,70 | 3,4% |
Fortaleza | 704,30 | 714,80 | 1,5% |
São Paulo | 755,60 | 775,90 | 2,7% |
Rio de Janeiro | 796,80 | 809,70 | 1,6% |
Os produtos que contribuíram para as maiores altas na cesta básica no mês foram Legumes (batata, cenoura e cebola), Açúcar, Café em Pó e Margarina, que aumentaram em todas as capitais. Frango também apresentou alta em sete das oito cidades pesquisadas:
Tabela 2 – Produtos com mais altas de preços médios da cesta de consumo básica em outubro/21
Capital | Var (%) no mês | ||||
Legumes | Açúcar | Café em pó | Margarina | Frango | |
Belo Horizonte | 5,5% | 0,6% | 0,2% | 0,4% | -0,8% |
Brasília | 19,0% | 2,9% | 2,4% | 1,4% | 3,2% |
Curitiba | 12,0% | 3,9% | 4,4% | 3,8% | 2,5% |
Fortaleza | 0,0% | 4,8% | 4,3% | 1,5% | 4,3% |
Manaus | -2,0% | 8,2% | 3,6% | 3,2% | 4,2% |
Rio de Janeiro | 6,5% | 6,4% | 5,7% | 1,9% | 2,6% |
Salvador | 4,3% | 0,9% | 3,4% | 2,1% | 2,5% |
São Paulo | 2,5% | 3,8% | 2,9% | 2,8% | 3,6% |
Alguns produtos também apresentaram redução de preço. É o caso dos ovos e do feijão, que apresentaram queda no preço médio em 6 das 8 capitais, além do arroz, fubá e farinhas de milho, que tiveram redução de preço em 5 cidades.
Tabela 3 – Produtos com mais reduções de preços médios da cesta de consumo básica em outubro/21
Capital | Var (%) no mês | |||
Ovos | Feijão | Arroz | Fubá e Farinhas de Milho | |
Belo Horizonte | -0,2% | -0,4% | 0,1% | -1,4% |
Brasília | -1,1% | -0,9% | -0,1% | -0,3% |
Curitiba | 0,8% | 0,4% | 1,4% | 5,4% |
Fortaleza | -1,7% | -0,5% | -1,5% | -0,4% |
Manaus | -0,9% | 0,0% | 0,5% | -0,1% |
Rio de Janeiro | -0,2% | 0,1% | -2,1% | -0,1% |
Salvador | 1,6% | -1,7% | -0,6% | 1,8% |
São Paulo | -0,5% | -0,2% | -1,0% | 1,5% |
Em Curitiba, cidade que apresentou maior variação no valor da cesta básica, os produtos que mais subiram foram Legumes (12,0%), Frutas (6,8%) e Fubá e Farinhas de Milho (5,4%), Café em pó (4,4%) e Açúcar (3,9%).
Quando se considera a cesta de consumo ampliada, que inclui bebidas e produtos de higiene e limpeza, além de alimentos, houve um aumento no valor médio em seis das oito capitais analisadas, em relação ao mês anterior. As capitais que apresentaram valores mais altos da cesta ampliada foram Rio de Janeiro (R$ 1.728,60), São Paulo (R$ 1.658,40) e
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Tabela 4 – Valores da cesta de consumo ampliada por capital em outubro/21
Capital | Set/21 | Out/21 | Var (%) |
Belo Horizonte | 1.375,90 | 1.293,30 | -6,0% |
Manaus | 1.358,00 | 1.339,70 | -1,3% |
Curitiba | 1.244,80 | 1.353,80 | 8,8% |
Brasília | 1.333,40 | 1.358,60 | 1,9% |
Salvador | 1.411,80 | 1.467,80 | 4,0% |
Fortaleza | 1.522,60 | 1.523,90 | 0,1% |
São Paulo | 1.634,40 | 1.658,40 | 1,5% |
Rio de Janeiro | 1.704,80 | 1.728,60 | 1,4% |
Na cesta ampliada, destaca-se a elevação de preços de produtos de higiene e de limpeza, com 8 das 8 capitais apresentando alta de preços médios, como mostra a tabela abaixo:
Tabela 5 – Produtos com mais altas de preços médios na cesta ampliada em outubro/21
As maiores diferenças de preços médios entre cidades podem ser vistas na tabela a seguir:
Tabela 6 – Maiores diferenças de preços médios de produtos entre capitais em outubro/21
A HORUS é uma empresa de inteligência de mercado que reúne milhões de dados de compras reais no varejo FMCG, incluindo preços, produtos, marcas, categorias, volume e presença no ponto de venda, além de informações sobre a cesta de compras e hábitos de consumo de seus compradores, por meio da leitura de mais de 25 milhões de notas fiscais por mês no Brasil, o que permite uma leitura 360 graus do varejo alimentar e do shopper, de forma ágil e com alta granularidade espacial.
Sobre o FGV IBRE – https://portalibre.fgv.br/
Criado em 1951, o Instituto Brasileiro de Economia (FGV IBRE) é a unidade da Fundação Getulio Vargas que tem por missão pesquisar, analisar, produzir e disseminar estatísticas macroeconômicas e pesquisas econômicas aplicadas, de alta qualidade, que sejam relevantes para o aperfeiçoamento das políticas públicas ou da ação privada na economia brasileira, estimulando o desenvolvimento econômico e o bem-estar social do país. Entre as estatísticas econômicas produzidas pelo IBRE destacam-se os índices de preço e os indicadores de tendências e ciclos de negócio, de ampla utilização por estudiosos, analistas da economia brasileira e gestores na esfera pública e privada.