Light DeFi anuncia a construção da primeira usina de energia solar do Brasil

Primeiro projeto de criptoativo voltado para energia renovável, a Light DeFi anunciou a aquisição do terreno no Ceará para a construção da usina fotovoltaica que vai produzir, inicialmente, XXX megawatts.

 

Três meses após chegar no mercado com o objetivo de atrair adeptos e recursos para a implementação de projetos de energia renovável, a Light DeFi firmou a compra de um terreno de 17 hectares no Ceará para a construção de uma usina fotovoltaica. A expectativa é que o projeto saia da planta no primeiro trimestre de 2022 e gere, inicialmente,  2.5 MegaWatts de energia, aproximadamente 1300 casas.

Segundo Germano Sales, um dos desenvolvedores da Light DeFi, esse é um passo importante para estar alinhado com o 7º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, que fala sobre “garantir acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável para todos”. Sales reforça ainda que o movimento vai contribuir bastante com a economia da região, uma vez que vai gerar empregos diretos e indiretos. “Nossa estimativa é que, na primeira parte do projeto, cerca de cerca de 80 empregos sejam criados”, afirma.

Com mais de 20 mil usuários no mundo todo, a Light DeFi ganhou autoridade rapidamente por conta da crescente demanda e conscientização de impulsionar o crescimento da energia limpa e renovável no país por meio da tecnologia. Atualmente, a energia solar representa 2,2% da matriz elétrica brasileira, mas a expectativa é que alcance 2,6% ainda este ano, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Dados do Boletim Mensal de Energia do mês de agosto apontam que a geração de energia solar pode chegar a 18 TWh em 2021 – um crescimento de 67% em relação aos 10,7 TWH de 2020. Desse total, a geração solar distribuída terá o maior crescimento, em torno de 125%, gerando 10,8 TWh em 2021 ante 4,8 TWh em 2020.

Para Sales, esse é o fator principal que valida a tese da Light. “Enxergamos um enorme potencial nesse mercado de energia renovável, a demanda por esse serviço é altíssima”, comenta.

O desenvolvedor explica que a proposta é que 5% de toda transação do token seja destinada para criação e desenvolvimento de projetos sustentáveis. “Nossa expectativa é, no futuro, aumentar a capacidade dessa primeira usina, além de construir outras pelo  mundo”, destaca.

De acordo com Rocelo Lopes, especialista em blockchain e advisor da Light DeFi, a iniciativa surgiu em um momento em que se intensificaram as discussões acerca dos gastos de energia elétrica pela mineração de criptomoedas – que, mesmo sendo irrisórios quando comparados aos gastos de energia de outras atividades relacionadas ao mercado financeiro tradicional, por exemplo – o setor de energia sustentável começou a perceber a blockchain como forma de assegurar transparência aos processos e reforçar seus compromissos para o aumento da geração de energias sustentáveis e a consequente redução de emissão de poluentes.

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