Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Em defesa da vida, da democracia, dos direitos e do meio ambiente

A vida, a democracia, os bens comuns da natureza, as pessoas – em especial as de maior vulnerabilidade social – e os direitos estão em grande ameaça no Brasil. A cultura de morte e desprezo pela ciência e pelas medidas que preservam a vida está levando à ideia de que mais de 80 mil mortes e mais de 2 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus é algo normal.

O valor central da democracia, que é a convivência, valorização e respeito à diversidade, está sendo sistematicamente atacado, assim como a Constituição, os demais poderes, a imprensa e as instituições. Nossa Constituição prevê o pluralismo, o respeito à dignidade da pessoa humana, a cidadania, a soberania, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa como os fundamentos da República Federativa do Brasil.

Cresce o desmatamento, os assassinatos e ameaças a lideranças, dirigentes, entidades, agentes públicos de fiscalização e os(as) defensores(as) de direitos humanos, fatos que estão prejudicando a imagem do Brasil no exterior com consequências para as relações comerciais e diplomáticas. Outro efeito visível é a escalada do machismo, do racismo, da violência e da discriminação contra mulheres, jovens, pessoas idosas, crianças e adolescentes, povos originários, negros(as) e as populações LGBTQIA+.

A preocupação está mais em manter as empresas que os empregos, quando os dois são igualmente importantes. Tudo o que se relaciona ao sindicalismo e ao seu papel de representação, luta e acesso a direitos, controle social e mediação das relações de trabalho é atacado a cada proposta que o governo apresenta, a exemplo da reforma da Previdência Social e as diversas Medidas Provisórias que tentam aprofundar ainda mais a reforma trabalhista. A cada dia as entidades do MSTTR são retiradas de espaços de diálogo, de construção e implementação de políticas públicas, desrespeitando o seu papel de legítimas representantes da agricultura familiar brasileira.

Assistimos a uma total desconstrução da importância do trabalho e do(a) trabalhador(a) para a produção da riqueza do país e a sua condição para o bem-estar das famílias. Qualquer proposta de reconstrução da economia deve passar pelo papel central do trabalho e da dignidade da pessoa humana, a proteção do meio ambiente e a importância do Estado em prover direitos sociais fundamentais.

Neste cenário, cresce a importância, a responsabilidade e o papel do sindicalismo rural e urbano brasileiro como a vanguarda, a trincheira dos trabalhadores e trabalhadoras no enfrentamento à pandemia em defesa da vida, da democracia, dos direitos, do meio ambiente, da produção de alimentos, da justiça social e do desenvolvimento sustentável e solidário como essenciais para a superação da crise sanitária, política e econômica.

É fundamental continuarmos nos articulando com os demais setores e organizações da sociedade comprometidas com esses pressupostos para derrotarmos a necropolítica, inclusive nas eleições municipais desse ano. Temos que ocupar os espaços de debate nacional, de combate à desinformação (fake news) e construir estratégias unitárias de mobilização para combatermos o vírus do ultraneoliberalismo, que está destruindo vidas, as políticas públicas e o papel do Estado como o principal indutor do desenvolvimento sustentável e solidário.

Continuaremos aprofundando o debate sobre essa realidade e as suas consequências para os(as) agricultores(as) familiares e na defesa histórica desses pressupostos que são fundantes do nosso Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (MSTTR).

 

CONTAG, Federações e Sindicatos filiados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.