Eleições 2022 – A esperança do Brasil é a renovação

É por isso que “o Brasil precisa eleger um estadista, um presidente comprometido com os direitos constitucionais, com o meio ambiente, a cultura e a questão fiscal em favor dos mais pobres; um presidente respeitado no exterior, para otimizar a política externa do país. O Brasil precisa de um presidente que fale a verdade”.

Desde que a população brasileira venceu o período militar 64/68 e iniciou o regime democrático com a promulgação da chamada “Constituição Cidadã”, a cada eleição presidencial, o País, através do voto livre e secreto, mais do que “inova”, estabelece rotinas novas para o Governo eleito. É como se o país, de forma revolucionária, dá continuidade ao seu processo de ideologia política própria de base cultural e histórica.

O nacionalismo brasileiro não é tão velho assim, pois está completando 200 anos – Independência do Brasil – mas é justamente nesse período de apenas dois séculos que a nossa história está se afirmando exemplarmente para o resto do mundo. Vencemos barreiras de dependência política colonial, entraves políticos externos e internos, sujeição econômica global, diversos bloqueios na nossa micro economia de preços, ofertas, consumo e, atualmente, somos uma nação entre as mais ricas do mundo e que pode resolver suas questões internas com projetos nacionais.

E não é diferente a esperança popular neste pleito geral de 2022. Para o brasileiro há sempre “uma luz no fim do túnel” no nosso processo determinante de inaugurar sempre o melhor, o novo, para o bem geral do País. É por isso que “o Brasil precisa eleger um estadista, um presidente comprometido com os direitos constitucionais, o meio ambiente, a cultura e a questão fiscal em favor dos mais pobres, um presidente respeitado no exterior para otimizar a nossa política externa. O Brasil precisa de um presidente que fale a verdade com o povo”.

Experiência local
A experiência brasileira oferece um exemplo perfeito de determinação que se formou nos últimos 50 anos para se libertar da dependência de outras nações para o consumo familiar: é a nossa agropecuária. Há cerca de 30 anos, com uma população em torno de 100 milhões de habitantes, a produção de grãos era de 70 milhões de toneladas/ano. Hoje, ano 2022, a produção brasileira, mais do que quadruplicou, beirando a safra de 300 milhões de toneladas, enquanto a população apenas dobrou um pouco mais. Neste mesmo período a nossa pecuária tornou-se a maior exportadora de carne natural de primeira qualidade do mundo.

Hoje somos o celeiro das nações – o que mais exporta cereais – e as projeções estatísticas são de que, a médio prazo, seremos o maior produtor de alimentos do planeta, competindo com nações como China, Índia e Estados Unidos que têm também vasto território, no entanto, populações enormes, superiores à nossa. O Brasil é líder mundial em produção de alimento, sendo o terceiro maior produtor, depois da China e Estados Unidos. Mas considere que a China tem uma população de 1,4 bilhão de pessoas e os Estados Unidos com 330 milhões de habitantes.

Segundo a FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – brevemente “o Brasil será o líder mundial em produção de alimentos”, contribuindo em 40% da demanda adicional futura de alimento para as populações mundiais. Considerando que o Brasil tem uma larga fronteira agrícola – áreas que podem ser plantadas – em regiões como o Nordeste e outras disponíveis; têm, ainda, milhões de hectares de terras degradadas com a bovinocultura extensiva e que podem e devem ser recuperadas para plantios; e, de acordo com o índice de produtividade brasileira que vem assustando os concorrentes a cada ano, ao alcançar a maior produção sem aumento de terra, a projeção é de que a safra anual do Brasil em médio tempo – pode ser antes de 30 anos – chegue a 500 milhões de toneladas, superando Estados Unidos, cuja produção está hoje estagnada em 390 milhões de toneladas (32% do total global), e os chineses, que produzem 585 milhões de toneladas (19,2% global), restante consumido pela gigante demanda doméstica, principalmente o arroz.

As contradições sociais nos grandes centros urbanos

Fronteira Agrícola
Segundo organismos internacionais como a NASA, FAO e a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – o Brasil “é responsável por cerca de 10% da produção mundial de trigo, soja, milho, cevada, arroz e carne bovina”. O cálculo dos pesquisadores é de que atualmente os brasileiros alimentam “10% da população mundial, ou 800 milhões de pessoas – incluída a população nacional.”

Entretanto, de acordo com dados tanto da NASA quanto da Embrapa, o país “utiliza menos de 8% do seu território para a produção de grãos e outros cerca de 20% são pastagens nativas ou plantadas.” Somando tudo isso, usamos algo em torno de 30% do território para alimentar 800 milhões de pessoas por ano no mundo. O Brasil alcançou o maior volume de soja produzido no mundo em 2020, com 126 milhões de toneladas, superando os EUA. Desse volume, 84 milhões de toneladas foram embarcados, tornando os brasileiros os maiores exportadores da commodity.

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