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“É preciso competência para pacificar o Brasil’’

Pacificar o Brasil e o seu povo, nesta nova fase de sua história, é papel de todos nós, mas são necessárias, acima de tudo, competência política e vontade no coração.’’

 

Por Reinaldo Oliveira

Venho, como dirigente sindical, jornalista e poeta, expor, neste artigo, a minha total indignação com as atitudes do desgoverno Bolsonaro contra os funcionários da centenária instituição Banco do Brasil. A mente privatista desse dirigente é incapaz de reconhecer o valor que o BB possui para a população brasileira.

Vou me estender um pouco mais sobre essa questão pontual que é a situação atual dos meus companheiros funcionários públicos trabalhadores das duas instituições financeiras sob controle do Estado: Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Uso político dessas instituições, desprestígios dos servidores, com redução dos quadros funcionais jamais vista em todos os tempos, penalizando não somente os servidores, mas principalmente os clientes.

O nosso sindicato, atento a esses absurdos, tem se esforçado muito para atender às demandas de reclamações, quadro piorado neste período de pandemia e de crise econômica. É um absurdo submeter pessoas à situação humilhante de trabalho, com o objetivo de aumento de produção, tendo que vender seguros, cartões de crédito, previdência e outros serviços que no momento fogem da renda disponível da população devido à crise geral.

Nesse seu total desprezo por esta instituição que presta incontáveis serviços ao desenvolvimento do País, o seu quadro de pessoal é o público que mais é atingindo por todos esses desmandos praticados através de uma política irresponsável que não mede a menor consequência de seus atos. Já na reta final de seu mandato,

Bolsonaro até então não demonstrou resultado administrativo em nenhuma das áreas que a nação mais sente a falta de ações positivas do Estado, como principalmente educação, oferta de emprego e renda, saúde e segurança e a redução da carestia de alimentos e serviços públicos.

Além da evidente demonstração de incompetência para administrar uma nação como o Brasil e resolver os problemas nacionais, os ataques que ele vem dirigindo aos membros dos STF (Supremo Tribunal Federal) são mais uma prova do seu despreparo e demonstração de falta de respeito às demais autoridades constitucionais e às leis definidas na nossa Constituição Federal. O que o dirigente mais vem fazendo, justamente ele, como chefe da nação, é desvalorizar o que o Brasil mais lutou e conquistou nas últimas décadas: a sua democracia.

O Brasil, uma democracia de história ainda muito recente mas que se destaca, no plano internacional, como um exemplo mundial a ser seguido, pois saiu de uma ditadura militar para o Estado Democrático de Direito, precisa, sim, de uma urgente pacificação para consolidar o poder do povo para o povo na execução desse regime que une, valoriza e se integra com os três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário em nome de grandes causas e conforme reza a sua Carta Magna.

Não é um chefe de um desses poderes, como vem atuando o Presidente da República, que vai empanar o princípio básico da Constituição brasileira na sua tarefa democrática que determina justiça social, igualdade, divisão dos poderes, legalidade e segurança jurídica. Não é e nem será um discurso de ranço, de ódio e/ou de vingança que afastará o povo brasileiro – já tão massacrado pela pandemia da Covid-19 e diante de uma das maiores crises econômicas da sua história – dos seus ideais nacionais, da sua luta democrática.

Somente a volta do diálogo e a união de atitudes positivas para resolver os principais problemas como desemprego, saúde, educação, serviços públicos eficientes e crescimento, dando a chance de participação de todas as forças da sociedade, como sindicatos, igrejas, imprensa e partidos políticos, farão o Brasil ocupar o espaço que merece no cenário internacional, com a consequente melhoria da qualidade de vida de seus habitantes. Pacificar o Brasil e o seu povo, nesta nova fase de sua história, é papel de todos nós, mas são necessárias, acima de tudo, competência política e vontade no coração.

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*Reinaldo Oliveira é bancário, poeta e jornalista. Tem ainda graduação em Ciências Contábeis (UVA) e em Letras Inglês (UFC); pós-graduação em Gestão e Avaliação da Educação Pública (UFJF) e em Tradução de Inglês (Universidade Estácio de Sá). Faz parte da atual diretoria da ACI (Associação Cearense de Imprensa) e também é diretor do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB-CE).

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