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Dia do Psicólogo: pesquisa revela que brasileiros preferem remédios à terapia

Nesta terça-feira, 27 de agosto, é comemorado o Dia do Psicólogo, uma data que destaca a relevância desses profissionais no cuidado com a saúde mental. No entanto, um estudo recente do Índice Instituto Cactus-Atlas de Saúde Mental (iCASM) revela uma tendência preocupante: apenas 5,1% dos brasileiros realizam tratamento com psicoterapia, enquanto 16,6% da população utiliza medicamentos contínuos para lidar com questões emocionais e comportamentais. Esses dados evidenciam o imediatismo por resultados e a dificuldade em aderir a abordagens terapêuticas que demandam mais tempo e comprometimento.

 

A pesquisa, conduzida pelo Instituto Cactus em parceria com a AtlasIntel, aponta que, apesar de 19% dos brasileiros terem se consultado com um psicólogo ou psiquiatra no último ano, a maioria desses atendimentos não ultrapassou cinco encontros. O dado revela uma barreira significativa na continuidade do tratamento psicoterapêutico, o que pode ser atribuído a diversos fatores, como a falta de informação sobre os benefícios da terapia e a cultura da busca por soluções rápidas para problemas complexos.

 

Dos poucos brasileiros que acessam a psicoterapia, 43% haviam começado o tratamento há menos de um ano, indicando que a adesão à terapia ainda é recente para muitos. Em contraste, o uso de medicamentos contínuos é uma prática consolidada: 77,7% das pessoas que fazem uso de remédios para problemas emocionais, comportamentais ou relacionados ao uso de substâncias estão nessa condição há mais de um ano. Esses números suscitam uma reflexão profunda sobre a forma como a saúde mental é abordada no país.

 

O coordenador do curso de psicologia da Estácio Ceará, Vicente Melo, ressalta a importância de equilibrar o tratamento medicamentoso com a psicoterapia. “Embora a intervenção medicamentosa seja de suma importância em alguns casos, a psicoterapia, realizada de forma concomitante, é fundamental. Ela oferece um espaço para o autoconhecimento e para a compreensão das causas subjacentes dos problemas emocionais. Precisamos promover uma cultura que valorize tanto o tratamento medicamentoso quanto a terapia, integrando diferentes abordagens para a construção de uma saúde mental sólida e duradoura”, orienta.

Vicente Melo ainda destaca que a psicoterapia permite que o paciente desenvolva ferramentas para lidar com suas questões emocionais de forma mais autônoma, ao invés de depender exclusivamente de medicamentos. Ele reforça que a busca por uma vida emocionalmente equilibrada requer tempo e dedicação, aspectos muitas vezes deixados de lado em prol de soluções rápidas.

 

Enquanto os medicamentos têm seu papel, eles não devem substituir o trabalho terapêutico, que é essencial para enfrentar questões emocionais e comportamentais de maneira profunda e sustentável. A data também serve como um lembrete do valor do autoconhecimento e do acompanhamento psicológico contínuo na busca por uma vida mais saudável e equilibrada.

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