Da gestão à assistência, tecnologia hospitalar traz melhorias para pacientes

Atualmente, a tecnologia vem se mostrando indispensável para a rotina das pessoas em todos os sentidos. Na saúde, a tecnologia traz inovação, renovando as esperanças e facilitando a vida de muitos pacientes, especialmente daqueles que sofrem com alguma doença grave. Em meio a pandemia, ela foi o recurso utilizado para aproximar pacientes que estavam isolados de seus familiares. Na área da gestão hospitalar, proporcionou uma assistência clínica de qualidade.

 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a tecnologia na saúde consiste na “aplicação de conhecimentos e habilidades organizados na forma de dispositivos, medicamentos, vacinas, procedimentos e sistemas desenvolvidos para resolver um problema de saúde e melhorar a qualidade de vida”.

 

Entre os benefícios dessa tecnologia no segmento da saúde estão a atenção e o cuidado integral ao paciente, assistência, acompanhamento contínuo e proativo, melhoria na qualidade da atenção, entre outros, o que facilita o processo de recuperação. Antes era comum a tecnologia nos hospitais ficar restrita somente aos equipamentos de exames. Além de favorecer os pacientes, a tecnologia proporciona maior agilidade nos atendimentos, praticidade, confiabilidade e credibilidade.

 

Foi pensando nisso que o Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) criou o ARS VITAE que facilita o acesso aos prontuários dos pacientes nos hospitais e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), do Governo do Estado do Ceará e da Prefeitura de Fortaleza, e assim monitora toda a assistência destinada aos pacientes que estão sob algum tipo de cuidado. “Com ele, é possível ter acesso ao cadastro do paciente e a evolução dele no hospital. Podemos acompanhar o plano terapêutico, o prontuário informatizado, mesmo após o paciente receber alta e sair do hospital, o que facilita caso ele precise novamente de atendimento na mesma unidade. Para os profissionais de saúde, também ajuda a terem acesso ao melhor diagnóstico de cada caso”, explica o Diretor de Gestão Estratégica e Financeira do ISGH, Rivânio Paulino da Silva.

 

Segundo o diretor, o ISGH tem o propósito de transformar a saúde para o bem-estar social e a missão de promover a excelência na gestão de saúde, por isso o Instituto investe em tecnologia na saúde para alcançar essas metas, sempre visando a cura  e a segurança do paciente.

 

O Hospital Geral Dr. Waldemar Alcântara (HGWA), do Governo do Estado do Ceará, vinculado à Secretaria de Saúde e administrado pelo ISGH, também está investindo na tecnologia por meio de parcerias. O Hospital implantou testes para implantação de um novo sistema de comunicação entre pacientes e profissionais de saúde. O intuito é  tornar a comunicação mais efetiva entre pacientes com doenças degenerativas, como a Esclerose Lateral Amiotrófica ou até mesmo Covid-19,  profissionais de saúde, além de familiares. A iniciativa foi criada pelo professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e Design da Universidade Federal do Ceará (UFC), Roberto Vieira.

 

“O nosso objetivo é permitir a comunicação de pessoas que estão impossibilitadas de se comunicarem pela fala, gestos ou membros. Começamos a desenvolver na época em que estávamos produzindo as face shields (máscara de proteção facial), o HGWA estava como parceiro e surgiu a ideia de um sistema de comunicação alternativa para pacientes com dificuldades, inclusive em pacientes acometidos pela Covid-19, que passam por traqueostomia e ficam com deficiência na fala”, explica o professor, que é doutor em Ciência da Computação.

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