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Crise deixará lições para que empresas reduzam custos e gerem benefícios ao meio ambiente

Resultados mostram que é possível adotar práticas mais sustentável, que respeite os limites da natureza sem prejudicar a economia

Com a crise do coronavírus, praticamente todas as cidades brasileiras apresentaram melhora na qualidade do ar, com reduções significativas na poluição atmosférica. Essa é uma evidência de como o isolamento social decorrente da pandemia gerou mudanças importantes nos hábitos dos brasileiros. Para André Ferretti, gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e mestre em ciências florestais, essa nova realidade mostra que o país tem condições de adotar um estilo de vida mais sustentável e que respeite os limites da natureza.

“Depois dessa crise, as empresas vão precisar reduzir custos e vão usar as lições aprendidas nesse período para cortar despesas e, ao mesmo tempo, gerar benefícios ambientais. Estamos vendo que as pessoas estão conseguindo fazer muitas das atividades que antes eram feitas nas ruas, em deslocamentos e viagens, agora de maneira online. Palestras, cursos, reuniões, vendas… E tecnologias estão sendo aprimoradas e desenvolvidas para isso”, diz Ferretti, que também é membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN) e conselheiro da Plataforma Empresas pelo Clima.

De acordo com ele, porém, essa mudança só ocorrerá se o Brasil investir em informação e educação ambiental. “É fundamental usar a informação e a educação para moldar esses novos hábitos. Isso pode trazer muitos benefícios para a saúde, segurança e qualidade de vida das pessoas. O Brasil vai ter que alterar protocolos e leis para estimular essas novas mudanças, investindo em alternativas para a circulação de pessoas, integrando mais áreas verdes às cidades, expandindo a infraestrutura de telecomunicações para garantir acesso à internet de qualidade para toda a população, melhorando os sistemas de logística, modernizando as políticas de mobilidade urbana e adaptando legislações, inclusive trabalhistas, que favoreçam o home office e outras atividades afins”.

Ferretti lembra que cerca de sete milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência da poluição atmosférica, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade também estima que nove em cada dez pessoas no planeta respiram ar poluído.

“Essa nova dinâmica social surgiu em decorrência de uma crise, mas nos mostrou que é possível adotar hábitos produtivos sem a degradação do meio ambiente. Esse é o momento ideal para começarmos a adotar políticas públicas que nos levem no caminho da sustentabilidade”, diz o especialista, salientando também que cientistas já preveem o surgimentos de outras doenças, ainda mais fatais que o coronavírus, que poderão mais uma vez forçar a sociedade a mudar suas escolhas.

 

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