Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

COPOM – Especialistas esperam novo corte na taxa juros

Especialistas do mercado financeiro explicam expectativas do mercado acerca da Selic

 

Nesta quarta-feira, se inicia a penúltima reunião do Copom de 2019. Hoje, devem ser avaliados possíveis reajustes na taxa básica de juros, a Selic. A última reunião terminou com corte na taxa, que estava em 6% e foi para 5,5%. A possibilidade de um novo corte ficou aberta e a expectativa do mercado é que encerre o ano abaixo dos 5%, com dois cortes de meio ponto percentual. A última reunião de 2019 deve acontecer nos dias 10 e 11 de dezembro. A taxa é um meio de alcançar a meta de inflação nos bancos, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que neste ano ficou definida em 4,25%. Também hoje, o Fed realiza sua reunião para redefinir a taxa de juros dos EUA, a expectativa é que após a reunião, saia de 1,75% para 1,50%, um corte de 0,25%.

Fernando Bergallo, Diretor de Câmbio da FB Capital afirma que o mercado não deve se surpreender, já que a expectativa do corte de meio ponto percentual é unanime. “O mercado inteiro aposta em um novo corte de 0,5%, por ser algo unanime, não deve haver grandes surpresas e comemorações”. Para Bergallo a expectativa se dá pela baixa inflação futura, que deve ficar abaixo da meta. “O corte deve acontecer, já que a expectativa de inflação futura está abaixo da meta, mesmo com o intervalo de tolerância”, afirma. O intervalo de tolerância ao qual Bergallo se refere fica entre 2,71% e 5,75%. Bergallo aponta que o impacto do corte no câmbio deve ser positivo apesar de não atrair o brasileiro. “O impacto disso no dólar tende a ser positivo, não pelo corte em si, que seria negativo, pois diminui a atratividade dos ativos brasileiros”. Bergallo acrescenta que o impacto positivo se deve ao Fed, que deve cortar juros hoje também, a expectativa é de um corte em 0,25%. “O impacto é positivo pelo fato de que o Fed deve também cortar os juros nos EUA, em 0,25%, então o diferencial entre as duas taxas deve aumentar”, finaliza o Diretor de Câmbio da FB Capital.

Para Pedro Paulo Silveira, Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, o corte não se dá somente pela baixa inflação futura. “Os principais fatores que justificam essa decisão são a inflação corrente abaixo da meta, a inflação esperada para 2020 em queda e o hiato do produto apresentando ainda grande ociosidade dos fatores”. Silveira reafirma a expectativa do mercado do corte em meio ponto percentual. “A expectativa do mercado é de uma queda de 50 bps na taxa de juros”, afirma. Pedro aponta que o mercado espera uma taxa bem abaixo dos 5% até o fim deste ano, já que há uma possibilidade de um corte maior. “O que o mercado espera é um sinal efetivo sobre o final do ciclo de flexibilização, que pode terminar em 4%”, finaliza o Economista-Chefe da Nova Futura.

Jefferson Laatus, Estrategista-Chefe do Grupo Laatus, confirma a expectativa para as duas últimas reuniões do ano. “Nestas duas últimas reuniões, não se espera nada além de dois cortes de 0,5%”. Laatus acrescenta que os cortes já foram precificados, isso com base nas reuniões anteriores. “O corte já foi precificado pelo mercado há algum tempo com base nas reuniões anteriores”, afirma. O Estrategista-Chefe aponta que com os cortes, a tendência é que mais investidores migrem para a Bolsa, buscando rentabilidade, já que a renda fixa perde sua atratividade. “Com os cortes, a renda fixa perde a rentabilidade e deixa de ser atrativa ao investidor, o que aumenta o volume de negociações na renda variável”, finaliza.

Daniela Casabona, Sócia-Diretora da FB Wealth, explica que além dos cortes na Selic, os cortes realizados pelo Fed Também estavam precificados há algum tempo pelo mercado. “Já está precificado no mercado tanto o corte realizado pelo Fed, quanto corte na Selic pelo Copom”. Casabona afirma que o ideal para o investidor mais conservador, que deseja se manter na renda fixa é buscar fundos com rendimento pré-fixado, já que a tendência é que nas próximas reuniões haja mais cortes. “Muitos migrarão para a Bolsa, porém aos que desejam sem manter na renda fixa, o ideal é buscar algo com rendimento pré-fixado”, diz Daniela Casabona.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.