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Como o estresse e ansiedade afetam a saúde bucal e potencializam o bruxismo induzido por medicamentos

O uso de medicamentos ansiolíticos, amplamente utilizados no tratamento de distúrbios como a ansiedade, depressão e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), têm demonstrado efeitos colaterais relacionados à musculatura oral.

O estresse e a ansiedade têm se tornado condições cada vez mais comuns, afetando a saúde mental e física de uma parcela significativa da população. Um dos efeitos colaterais menos discutidos dessa crescente pressão emocional é o impacto na saúde bucal, especialmente no desenvolvimento de problemas dentários como o bruxismo. O distúrbio, caracterizado pelo ato involuntário de ranger ou apertar os dentes, tem se tornado uma preocupação crescente.

De acordo com levantamento do Ministério da Saúde, o SUS contabilizou 671.305 atendimentos ambulatoriais relacionados à ansiedade entre janeiro e outubro de 2024. 14,3% a mais que o registrado em todo o ano de 2023. No Brasil também aumentou em 74% o uso de medicamentos antidepressivos e 26% em ansiolíticos.

O uso de medicamentos, como fluoxetina e sertralina, substâncias amplamente utilizadas no tratamento de distúrbios como a ansiedade, depressão e o transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), têm demonstrado efeitos colaterais relacionados à musculatura oral. Elas podem induzir ou agravar o bruxismo, uma vez que alteram o equilíbrio químico do cérebro, afetando os neurotransmissores responsáveis pelo controle dos movimentos musculares.

O cirurgião-dentista, Davi Cunha, explica que o bruxismo pode ter várias causas, mas a principal delas é o aumento da tensão emocional. “Quando o organismo está sob pressão, o corpo tende a buscar formas de liberar essa tensão. Em algumas pessoas, esse alívio ocorre através da musculatura da face, resultando em movimentos involuntários de aperto ou ranger dos dentes, especialmente durante o sono. Isso pode levar a danos sérios como o desgaste excessivo dos dentes, fraturas e até dores crônicas nas articulações temporomandibulares”.

Nos idosos, o bruxismo é frequentemente relacionado ao estresse emocional, dificuldades financeiras, problemas familiares, e principalmente à saúde física e mental. “Geralmente, os idosos fazem uso de medicamentos que podem agravar o quadro. A perda dentária também é um fator significativo, já que a ausência de dentes pode alterar a maneira como os músculos da mandíbula funcionam, contribuindo para o desenvolvimento do distúrbio”, explica, acrescentando que o desgaste dentário acentuado pode provocar dores crônicas, aumento da sensibilidade dentária e até complicações na articulação temporomandibular (ATM), como dor e dificuldade para abrir a boca.

Especialista em saúde bucal, Davi Cunha alerta para a necessidade de uma abordagem integral no tratamento de pacientes que sofrem tanto de distúrbios emocionais quanto de problemas dentários relacionados ao bruxismo. “É ideal que tratamentos para estresse e ansiedade sejam acompanhados de perto, tanto por dentistas quanto psiquiatras, para juntos encontrarem alternativas no tratamento. Para os idosos, a abordagem pode incluir terapias comportamentais, mudanças no uso de medicamentos ou ajustes nas próteses dentárias. Em muitos casos, o monitoramento contínuo e a abordagem multidisciplinar podem ser essenciais ”, destaca.

Sobre Davi Cunha

Referência no Nordeste em implante zigomático, Davi Cunha é graduado em Odontologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC), especializado em implantodontia e possui mestrado em farmacologia pela mesma instituição. Com mais de 19 anos de experiência em implantes dentários, é pioneiro, no Ceará, na técnica de implante zigomático, que propicia aos pacientes terem todos os dentes fixos em apenas três dias, sem a necessidade de enxerto ósseo; uma solução rápida e eficiente para recuperar o sorriso e a autoconfiança que já beneficiou 2.467 pacientes do especialista.

Fotos: reprodução Freepik

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