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PIB de 9,7%, Bolsa reflete dilema do governo em cortar estímulos

“À medida que os dados fiscais ruins vão se confirmando, o mercado vai elevando sua expectativa em torno de medidas a serem anunciadas”

 

Diante de um cenário econômico com altas taxas de instabilidade graças a crise do novo coronavírus (covid-19), o mercado financeiro brasileiro volta sua atenção para o anúncio do Produto Interno Bruto (PIB), a maior medida indicativa da saúde econômica do país, que registou um tombo recorde de 9,7% desde 1996. De acordo com dados apresentados pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, o PIB do segundo trimestre deveria ter contração em torno de 8% a 10%. Apesar disso, a expectativa mais recente do boletim Focus, feita na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras pelo Banco do Brasil, revelou uma diminuição na projeção de 5,46% para 5,28%, expectativa esta que não se confirmou. 

De acordo com Pedro Paulo Silveira, Economista-Chefe da Nova Futura Investimentos, a expectativa era realmente uma contração do PIB de 9,5% no segundo trimestre. “Essa diminuição reflete os impactos da covid-19 em seu momento mais intenso. O vírus produziu uma enorme queda de arrecadação e obrigou o governo a expandir seus gastos, o que elevou o déficit público e a dívida, seja em termos absolutos, seja em proporção do PIB. Ainda que os países avançados tenham feito extensões enormes de seus gastos e de suas dívidas, os países emergentes têm limites fortes para seguirem essa estratégia. Então, à medida que os dados fiscais ruins vão se confirmando, o mercado vai elevando sua expectativa em torno de medidas a serem anunciadas em relação à redução do déficit primário e da estabilização da dívida. A bolsa, em grande medida, refletiu o dilema do governo brasileiro de que atender à população que está se ressentindo com a crise e o desemprego chegado aos 20%, ou começar a retirar os estímulos, como o auxílio emergencial. Essa é uma questão de difícil solução e tende a sustentar o aumento da volatilidade e, portanto, da percepção de risco em relação ao Brasil., tanto pelo potencial que tem de gerar empregos, aliviando a pressão sobre a população que perderá seus auxílios, como pelo aumento da receita tributária, fundamental para reduzir o déficit primário, que atingiu recordes históricos”, explica.

Segundo Daniela Casabona, Sócia-Diretora da FB Wealth, apesar de estamos acompanhando um processo de leve melhora a cada expectativa divulgada do PIB brasileiro para esse ano, podemos ter ainda mais surpresas. “Algumas apostas de economistas, que apontam um índice de -5,46% para -5,28%, ajudam a trazer um certo respiro para o mercado financeiro, o qual recentemente vem enfrentando um desconforto político em função das discussões provocadas pelo governo e a fragilidade que se encontra cada vez maior na relação de Paulo Guedes e Bolsonaro, com a discordância nas valores do auxílio emergencial e o fato que ainda não definiram como ficarão os projetos propostos pelo ministro. Além disso, apesar de achar pouco provável que não vá existir uma manobra para aumentar o teto atual de gastos, todos estão bastante cientes dos riscos desse ato, por isso existe uma divisão de opiniões dentro do governo, que por um lado apoiam a defesa do teto como o Guedes”, completa.

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