Personalize as preferências de consentimento

Utilizamos cookies para ajudá-lo a navegar com eficiência e executar determinadas funções. Você encontrará informações detalhadas sobre todos os cookies em cada categoria de consentimento abaixo.

Os cookies categorizados como “Necessários” são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para ativar as funcionalidades básicas do site.... 

Sempre ativo

Necessary cookies are required to enable the basic features of this site, such as providing secure log-in or adjusting your consent preferences. These cookies do not store any personally identifiable data.

Não há cookies para exibir.

Functional cookies help perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collecting feedback, and other third-party features.

Não há cookies para exibir.

Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics such as the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.

Não há cookies para exibir.

Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.

Não há cookies para exibir.

Advertisement cookies are used to provide visitors with customized advertisements based on the pages you visited previously and to analyze the effectiveness of the ad campaigns.

Não há cookies para exibir.

Centrais Sindicais lançam aplicativo para trabalhadores denunciarem assédio eleitoral dos patrões

Para evitar que trabalhadores de empresas privadas ou servidores públicos sofram pressões dos seus patrões ou superiores imediatos para votar em candidatos indicados por eles, as centrais sindicais lançaram um aplicativo em que é possível denunciar essa prática, caracterizada como “assédio eleitoral” e considerada crime, desde 2022.

O aplicativo foi lançado em parceria com o Ministério Público do Trabalho (MPT) e já está valendo desde terça-feira (3). Participam do projeto a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Pública e Intersindical.

Os trabalhadores não vão precisar baixar o aplicativo em seus celulares. Os sites das centrais sindicais e o MPT vão colocar em suas páginas o QR Code onde o trabalhador, com seu celular, poderá acessar o canal no momento oportuno e denunciar se estiver sendo vítima de assédio eleitoral no ambiente de trabalho.

Nem sempre o assédio eleitoral acontece de forma escancarada. Muitas vezes, ocorre de forma indireta ou até mais sutil. É importante que os trabalhadores estejam atentos a situações em que os superiores ou patrões promovem o medo, dizendo que vão ter que demitir empregados se o seu candidato não for eleito, por exemplo.

Nas eleições de 2022, as centrais sindicais e o MPT fizeram a mesma parceria de agora, e o resultado foi o recebimento de 3,5 mil denúncias de assédio eleitoral, um percentual 1.600% maior do que o registrado nas eleições de 2018.

Esse fenômeno cresceu no Brasil, onde a maioria das cidades têm menos de 20 mil habitantes e a pressão econômica sobre a liberdade do voto causa muitas situações de assédio eleitoral. Mas os dados revelam que essa pressão chegou aos grandes centros urbanos também. Informações extraídas do sistema informatizado do MPT mostram que em 2022 foram expedidas 1.512 recomendações e foram ajuizadas 105 ações civis públicas contra o assédio eleitoral.

As centrais sindicais e o MPT disponibilizaram cartilhas para que os trabalhadores identifiquem as abordagens ilícitas no ambiente de trabalho.

Reportagem, Max Gonçalves

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.