Brasileiro demora em média 5 anos para receber diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais

A ausência de um diagnóstico correto pode impactar no desenvolvimento da doença e até acarretar em procedimentos invasivos, como a ostomia

 

O brasileiro demora, em média, cerca de cinco anos, para diagnosticar as doenças inflamatórias que atingem o intestino. O alerta veio de uma pesquisa do Centro de Doença Inflamatória Intestinal publicada no periódico americano Dovepress, que analisou pacientes com Doença de Crohn e Colite Ulcerativa.

Essas são as duas doenças inflamatórias intestinais (DII) mais comuns. Atingem todas as faixas etárias e geralmente apresentam as primeiras crises ou sintomas antes dos 30 anos em ambos os sexos. A dificuldade do diagnóstico acontece pela similaridade com os sintomas de outras doenças que também apresentam sintomas como dores abdominais, fezes com sangue ou muco, além de inchaço no abdômen.

Segundo o enfermeiro estomaterapeuta Antônio Rangel, consultor da Vuelo Pharma, o acompanhamento médico ao surgir qualquer sintoma é essencial. “Para o diagnóstico precoce é importante observar o histórico familiar e sintomatologia. Um médico generalista pode auxiliar e indicar na sequência um especialista. O especialista irá avaliar necessidade de realização de exames como a colonoscopia. Alguns países inclusive adotam esse exame como de rotina preventiva”, conta.

Uma das maiores preocupações dos especialistas é o agravamento destas doenças, que podem culminar inclusive em procedimentos invasivos, como a ostomia. Quando as doenças inflamatórias intestinais estão em estágio avançado, existe uma inflamação grande do intestino, sendo necessário, por vezes, cirurgia para limpeza do órgão.

“Em alguns casos o paciente precisa passar por uma cirurgia que exterioriza uma porção do intestino para a parede abdominal, evitando que as fezes, se em curso normal, aumentem a inflamação e infecção da região. Esse procedimento de exteriorização do intestino é chamado de ostomia”, explica o especialista. Quando existe a necessidade desse tipo de cirurgia, a pessoa passa a usar uma bolsa coletora para as fezes, que deve ser higienizada diversas vezes ao dia.

As complicações relacionadas ao atraso do diagnóstico podem levar o paciente a uma ostomia temporária ou até permanente – e, consequentemente, a uma mudança significativa na sua qualidade e estilo de vida. “Um dos fatores mais impactantes é justamente o convívio com a bolsa coletora e o processo de limpeza”, conta Thiago Moreschi, diretor da Vuelo Pharma, empresa dedicada a desenvolver soluções que ampliem o bem-estar de pessoas ostomizadas.

Entre os itens já desenvolvidos pela empresa estão o Gelificador, uma cápsula gelatinosa que é colocada dentro da bolsa coletora ainda vazia. “Assim que entra em contato com as fezes, o produto solidifica esse material, evitando vazamentos, e ainda libera uma essência de lavanda, o que aumenta o conforto do usuário em relação à preocupação com odores”, explica Moreschi. Além do Gelificador, que é um produto inédito no mundo, a Vuelo desenvolveu o Spray de Barreira, um spray aplicado na pele antes da colocação da bolsa, que minimiza irritações, alergias, feridas e outros incômodos gerados pelo adesivo que cola a bolsa no corpo.

Para mais informações, acesse www.vuelopharma.com.

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