Brasil deverá exportar 1,742 milhão de toneladas de algodão no ciclo 21/22, segundo estimativa da ANEA

De acordo com a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, até março deste ano, o país embarcou 1,444 milhão de toneladas da pluma

Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (ANEA), divulgou novos dados sobre as estimativas para as exportações do algodão brasileiro na atual temporada. De acordo com a entidade, o País deverá embarcar 1,742 milhão da pluma no ciclo 21/22, que compete ao período de julho de 2021 a junho deste ano (ver quadro). No ciclo anterior (2020/2021) foi alcançado o recorde de 2,414 milhões de toneladas escoadas da commodity brasileira.

 

O algodão brasileiro possui atributos que o tornam um grande competidor no mercado internacional, de acordo com o presidente da ANEA, Miguel Faus. Ele destaca que, características como a qualidade da pluma, o nível de competitividade, regularidade no fornecimento e o preço favorável continuam a auxiliar o Brasil a se consolidar nos principais mercados. “Com tecnologia e responsabilidade socioambiental, o Brasil produz em grande escala”, afirma.

A China, maior importador mundial de algodão, segue como o principal destino das exportações brasileiras da fibra (30,2%), seguida por Vietnã (16,7%), Turquia (13,2%), Paquistão (11,2%) e Bangladesh (10,6%).

No mercado internacional, fatores como a incerteza sobre o tempo de duração da guerra entre a Rússia e Ucrânia, a alta no preço dos fertilizantes e defensivos, além da elevação da inflação mundial, da volatilidade da cotação do petróleo e da escassez de contêineres são pontos de preocupação, de acordo com o presidente da ANEA.

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